Soldador que matou homem queimado em SP – Nesta quarta-feira (1º), a Polícia Civil prendeu Celso Edgar da Silva, soldador de 29 anos, que matou Fabrício Alves de Araújo incendiando um carro com a vítima dentro do veículo.
O crime ocorreu em plena luz do dia, em uma oficina em Mauá, na frente de várias testemunhas que ficaram chocadas com a cena.
Assista a cena:
BRUTAL
A Polícia Civil de Mauá pediu à Justiça a prisão temporária do empresário Celso Edgar da Silva, investigado por ter ateado fogo e matado o marido de uma funcionária em Mauá, na região metropolitana de São Paulo.
A desavença teria por conta de uma discussão trabalhista. pic.twitter.com/lj72peVb2p
— BRI – Brasil Independente 📰🇧🇷 (@obrindependente) February 27, 2023
A prisão do soldador foi decretada pela justiça na semana passada, e os policiais do 3º Distrito Policial de Mauá cumpriram o mandado de prisão contra Celso, que foi encaminhado para a cadeia pública de Santo André.
O crime foi motivado por uma discussão sobre R$ 150, segundo a esposa da vítima. No vídeo, gravado por uma câmera de segurança, o suspeito se aproxima do carro de Fabrício, joga um líquido inflamável e ateia fogo nele, sem dar chance de defesa à vítima. Fabrício teve 80% do corpo queimado e faleceu no hospital.
O caso foi registrado como homicídio doloso, qualificado por motivo fútil, emprego de fogo e emboscada. Celso já tinha um antecedente criminal por furto desde 2017. O suspeito respondeu a um processo por pegar o estepe de um carro em Mauá e deveria comparecer ao fórum todos os meses por dois anos para que a ação fosse extinta. No entanto, ele descumpriu a medida e o prazo foi estendido até 2024.
De acordo com a esposa de Fabrício, ela e Celso trabalhavam em uma oficina automotiva, onde ela atuava no departamento administrativo e era responsável pelo pagamento dos funcionários.
Celso reclamou que não havia recebido R$ 150 que o dono da empresa havia prometido a ele além do salário por ter feito um serviço extra. Como não havia sido avisada do acordo, ela fez o pagamento ao soldador sem considerar esse valor, o que revoltou o empregado, que passou a ser hostil com ela.
Quando Fabrício foi buscá-la na oficina, o soldador começou a xingá-la e, ao tentar defendê-la, acabou discutindo com Celso, que passou a “jurá-lo” e dizer que Fabrício teria que buscar a mulher no dia seguinte e eles se encontrariam.
Celso esperou por Fabricio no outro dia, que ao deixar sua esposa no local de trabalho por surpreendido pelo suspeito que o abordou, e com movimentos rápidos, jogou um líquido inflamável e ateou fogo na vítima que não teve qualquer chance de defesa.
(Com informações de G1)
(Foto: Reprodução)