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Professora é demitida em SP após dizer que beijou aluno de 14 anos; “Quero t…. com ele”

Professora é demitida em SP – Uma professora foi demitida após admitir ter beijado um estudante de 14 anos, aluno do 9º ano do ensino fundamental de uma escola municipal em Praia Grande, no litoral de São Paulo. As informações são do G1.

A educadora teria contado sobre o beijo por mensagem de texto enviada a uma outra aluna e na conversa, afirmou que queria “transar com ele”. A professora trabalhava na escola municipal Vereador Felipe Avelino Moraes.

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De acordo com o G1, a docente foi denunciada à diretoria da escola pela mãe da aluna para quem enviou as mensagens. Após o caso ganhar repercussão, tanto a estudante que recebeu as mensagens da professora quanto o melhor amigo dela passaram a receber ameaças de outros estudantes, que logo se tornaram viraram agressões.

A reportagem afirma que três alunos bateram no adolescente, sendo um deles o que teria beijado a professora. O jovem agredido chegou a ser hospitalizado. Em nota, a Secretaria de Educação da Prefeitura de Praia Grande informou que a professora foi demitida por má conduta e acrescentou que a direção da escola reportou o caso ao conselho tutelar.

Ao G1, o advogado Ariel de Castro – especialista em direitos da infância e da juventude – afirma que é possível que se apure o crime de assédio sexual, caso fique comprovado que a professora tenha usado seu cargo e sua função para assediar o aluno.

Ele não acredita que seja possível que se configure crime de estupro de vulnerável e nem de importunação sexual, devido ao fato de o aluno já ter completado 14 anos e ter, supostamente, consentido com o beijo.

Agressões e lesões

Mãe do aluno agredido, a empresária Helena Cristina Andria contou à reportagem do G1 que a diretora da escola permitiu que a professora tivesse acesso ao nome da autora da denúncia, o que teria desencadeado as ameaças e a agressão.

De acordo com a empresária, pouco tempo depois de a mãe da aluna fazer a denúncia, o filho dela e a amiga dele foram cercados por sete alunos, sendo um deles o adolescente que teria sido beijado pela professora. No entanto, a dupla conseguiu correr para dentro da escola.

As mães acionaram a Guarda Civil Municipal (GCM) e registraram um boletim de ocorrência de ameaça. A mãe do aluno agredido conta que os alunos não pararam de intimidar o filho, que deixou de ir e voltar da escola sozinho. Na última semana, a mãe da colega que dava carona não foi.

“Quando ele chegou na esquina de casa, eles [três meninos, sendo um deles o que a professora teria beijado] já estavam esperando por ele. Foi premeditado”.

Dores abdominais 3 dias após agressão

O adolescente foi jogado no chão e agredido com chutes e socos. O trio só parou de bater quando uma vizinha entrou no meio da confusão. O menino foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) com ferimentos na boca.

Três dias depois, o jovem sentiu dores abdominais e foi levado para o hospital. De acordo com Helena, um hematoma interno causado pelas agressões foi constatado e desde sexta-feira (17), ele está internado, sem previsão de alta.

“Ele foi agredido por achismo […]. Eu estou revoltada, indignada […]. Esses alunos falaram que ele estava apanhando por conta do ocorrido com a professora e ainda falaram o seguinte: ‘Sorte que a sua mãe vai chorar na porta da delegacia porque o certo é ela chorar na porta do cemitério’. No meu ponto de vista, isso é uma ameaça de morte”.

A Prefeitura de Praia Grande lamentou as agressões sofridas pelo aluno e condenou as agressões. O município afirmou que adotará ações de conscientização com os estudantes para que novos casos do tipo não aconteçam.

Negligência

Após as agressões, a mãe do aluno foi até a escola questionar a diretoria sobre as providências tomadas sobre o assunto e segundo ela, a responsável pela unidade de ensino disse que ainda não tinha comunicado aos pais dos alunos, inclusive os do garoto que teria sido beijado pela professora.

Advogado de Helena, Thiago Rodrigues disse ao G1 que entrará com uma denúncia no Ministério Público (MP) para apuração da conduta da professora e da diretoria da unidade de ensino. Em relação às agressões, um inquérito policial será instaurado para investigar o caso.

“A diretora deveria ter tomado cuidado, averiguado a situação e tomado a providência necessária em relação à professora e preservado a criança”, afirmou o advogado.

Em nota, a Polícia Civil informou que o caso está sob investigação e foi registrado no 3º DP de Praia Grande. E esclareceu que detalhes serão preservados por envolver menor de idade.

O G1 afirma que tentou contato com a professora, mas não havia conseguido até a última atualização desta reportagem.

(Com informações de G1)
(Foto: Reprodução)

Por Thiago Manga

Thiago Manga é carioca, jornalista, assessor, já atuou em campanhas eleitorais. Atualmente é Diretor de Redação do Brasil Independente.

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