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Programa para renegociar dívidas será lançado após Carnaval, diz Haddad

Programa para renegociar dívidas – Ministro da Fazenda, Fernando Haddad disse nesta segunda-feira (13) que o governo federal planeja lançar o “Desenrola”, um programa de reestruturação de dívidas, após o Carnaval. A fala foi feita durante uma reunião do diretório nacional do PT. 

O programa permitirá que as pessoas possam renegociar suas dívidas com condições mais favoráveis, até um limite determinado pelo governo. Além disso, tanto o “Desenrola” quanto a revisão da tabela do Imposto de Renda e do salário mínimo estão sendo considerados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  

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O governo espera que a medida estimule o consumo, o que contribuiria para a recuperação econômica. O plano incluiria até 40 milhões de brasileiros endividados com renda até duas vezes o salário mínimo, que equivale a R$ 2.608 no valor atual. 

No entanto, o salário mínimo pode ser reajustado para R$ 1.320 ainda este ano, com anúncio previsto para 1º de maio, o que elevaria o limite salarial dos beneficiados pelo programa para R$ 2.640. 

‘Nome sujo’

Atualmente, cerca de 70 milhões de pessoas estão com o ‘nome sujo’ devido a inadimplência, o que representa um nível recorde de endividamento. 

Quanto à correção da tabela do Imposto de Renda, o presidente Lula havia prometido durante a campanha eleitoral isentar pessoas com renda mensal de até R$ 5.000.  

Sem a correção, pagam Imposto de Renda aqueles que ganham a partir de R$ 1.904 desde 2015, último ano em que foi corrigida. A proposta em discussão é, num primeiro momento, elevar o patamar de isenção para duas vezes o salário mínimo. 

Durante sua fala para o diretório nacional do PT, o ministro Haddad discutiu a política monetária e os juros. Segundo a assessoria do partido, ele repetiu o que havia dito na semana anterior em uma reunião com a bancada do PT na Câmara dos Deputados, quando decidiu não se envolver na crise criada pelas críticas de Lula ao Banco Central. 

Na sua apresentação, Haddad afirmou que não esperava uma redução dos juros na última reunião do Comitê de Política Monetária, mas esperava uma indicação. 

Política de juros

Por sua vez, a bancada do PT está articulando um convite para que Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, vá ao Congresso Nacional para falar sobre a política de juros. 

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, afirmou que “não há nenhuma discussão dentro do governo” para mudar a meta de inflação do Conselho Monetário Nacional. 

Ele acrescentou ao sair da reunião do diretório nacional do PT: “O ministro Haddad e a ministra Tebet participam desse fórum e durante a semana conversarão, mas não há orientação do governo para adotar uma ou outra medida”. 

Entenda mais sobre as medidas:

Correção da Tabela do Imposto de Renda

A correção da tabela do Imposto de Renda tem como objetivo atualizar os valores de acordo com a inflação e garantir que os trabalhadores não sejam prejudicados com a perda do poder aquisitivo. Com a atualização, será possível evitar que as pessoas paguem mais impostos do que deveriam e, ao mesmo tempo, garantir mais arrecadação para o governo.

Programa de Renegociação de Dívidas

Além da correção da tabela do Imposto de Renda, o governo também está implementando um programa de renegociação de dívidas para as famílias. Com este programa, será possível que as pessoas negociem dívidas com juros mais baixos e condições mais favoráveis. A ideia é permitir que as pessoas possam quitar suas dívidas de maneira mais eficiente e sair do endividamento.

O Impacto das Medidas no Mercado

As medidas anunciadas pelo governo para correção da tabela do Imposto de Renda e para a renegociação de dívidas estão causando impacto positivo no mercado. Além de aliviar o peso da dívida das famílias, estas medidas também estão estimulando o consumo e a economia. A expectativa é de que, com o aumento do poder aquisitivo das pessoas, haja um aumento na demanda por bens e serviços, o que, por sua vez, gera mais empregos e impulso na economia.

(Com informações de Folha de S. Paulo)
(Foto: Washington Costa/Ascom/MF)

Por Redação

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