Protesto de policiais penais no Pará – Nesta terça-feira (23), um protesto de policiais penais foi reprimido pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar no Pará, que atirou bombas de efeito moral e disparou balas de borracha contra o grupo, ferindo uma mulher na cabeça.
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O protesto ocorreu em frente ao Palácio do Governo e chegou a interditar duas avenidas de Belém, capital do estado.
Em resposta, o governo de Helder Barbalho (MDB) enviou o Batalhão de Choque da PM.
“O que a categoria está buscando aqui não é aumento de salário, é a valorização e que cumpra o acordo de que a lei estaria aprovada em fevereiro na Alepa (Assembleia Legislativa do Pará)”, diz Rosivan Santos, presidente do Sindicato dos Policiais Penais do Estado do Pará.
Assista registro da ação do Choque contra o ato pacífico clicando aqui
REPRESSÃO NO PARÁ
Nesta terça, um protesto de policiais penais foi reprimido pelo Batalhão de Choque da PM no Pará, que atirou bombas de efeito moral e disparou balas de borracha contra o grupo, ferindo uma mulher na cabeça.
Protesto ocorreu em frente ao Palácio do Governo. pic.twitter.com/J2UR8VkRje
— BRI – Brasil Independente 📰🇧🇷 (@obrindependente) May 24, 2023
“Estamos cobrando a aprovação da nossa lei orgânica. Foi acordada com o governo desde 2021, suspendemos todos os movimentos porque a lei seria aprovada agora em fevereiro. A categoria saiu da rua, aguardou, só que nós já estamos no meio do ano e a lei continua parada na Seplad”, acrescenta o sindicalista.
A Secretaria de Estado de Planejamento e Administração (Seplad) informou, em nota, que “desde o ano passado já dialoga com a categoria e esclarece que a Lei Orgânica da Polícia Penal encontra-se em estudo, que após concluídos deverão seguir o trâmite normal, em obediência a Lei de Responsabilidade Fiscal e política de valorização do servidor público”.
“Por que o governador Helder Barbalho não usa a PM para combater os criminosos do Comando Vermelho que matam policiais constantemente no Pará? Contra os policiais penais ele utiliza vários batalhões para combater profissionais da segurança pública, pais de família e concursados, que colocam suas vidas em risco para defender a sociedade”, declarou um policial penal que preferiu não se identificar.
(Com informações de O Liberal e da Associação dos Policias Penais do Brasil)
(Foto: Montagem/Reprodução)