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PSB diz ‘não’ a federação com PT em 5 estados; saiba quais

PSB diz ‘não’ a federação com PT em 5 estados – Veja – Enquanto tenta atrair o ex-governador tucano Geraldo Alckmin para compor chapa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas atualizações de 2022, o PSB avança algumas casas para selar a união com o PT em federação de partidos – aqui uma incluída no PCdoB .

Dezoito presidentes de diretórios estaduais manifestaram-se favoravelmente à formação da federação com o petistas em uma reunião com o presidente da sigla, Carlos Siqueira. Votaram contra os representantes do Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Mato Grosso (que não querem estar ao lado do PT) – Tocantins é contra a formação de qualquer federação.

A reunião teve caráter consultivo, já que a decisão de se formar federações caberá aos presidentes dos partidos, uma vez que a composição terá caráter nacional e deverá ser seguido em todos os estados. Na costura com o PT, por exemplo, o PSB quer apoio dos petistas nas avaliações para os governos de São Paulo (com Márcio França), Rio Grande do Sul (com Beto Albuquerque) e Pernambuco ( que definiu que terá candidato próprio, mas não o nome ) – SP e PE votaram a favor da federação com o PT.

Do lado do PT também há resistência à composição do PSB. “Somos contrários a que o PT embarque nessa aventura de federação com o PSB de Beto Albuquerque (RS), Marcio França (SP) e Júlio Delgado (MG), com ou sem o famigerado ex-governador Alckmin (SP)”, diz o ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh em artigo assinado com Markus Sokol e Misa Boito que chamam a federação de “camisa-de-força”.

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De fato, não se trata de uma composição trivial. Depois do fim das coligações partidárias para transferência proporcionais, a formação de federações recupera a lógica de alianças partidárias, mas com regras mais estritas: em vez de valer apenas para estados específicos, como federações obrigatoriamente nacional e devem durar pelo menos quatro anos. O partido que sair perderá acesso ao Fundo Partidário e o parlamentar que quiser migrar para um partido de fora habitará às regras de fidelidade partidária.

O PSOL iniciou conversas para a formação de uma federação com a Rede e o PCdoB. “Outras propostas de federação com partidos de esquerda serão apreciadas oportunamente pela Executiva Nacional”, incluindo o presidente da sigla, Juliano Medeiros, deixando em aberto a possibilidade de união com PT e PSB.

Aliança antecipada
Apesar do impasse entre PT e PSB para uma aliança nacional, os dois partidos estão mais próximos em ao menos uma unidade da federação. Em Sergipe, os socialistas devem apoiar a candidatura do senador Rogério Carvalho (PT) em uma chapa de identificação a Belivaldo Chagas (PSD) – que, por sinal, tem como vice a petista Eliane Aquino, viúva do ex-governador Marcelo Déda. Cotado para a vaga de vice na chapa petista, o ex-prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho é do PL, que acolheu Jair Bolsonaro, e já foi convidado para migrar para o PSB.

Do lado de Belivaldo, o governador tem postergado a definição sobre quem irá apoiar. O favorito de seu partido, o PSD, para a sucessão é o deputado Fábio Mitidieri – mas o pedetista Edvaldo Nogueira, prefeito de Aracaju, e o deputado federal Laércio Oliveira (PP) tentam o apoio do governador. “Não haverá nenhuma imposição. Essa construção será feita com muito diálogo ”, afirma Mitidieri.

Reportagem de VEJA desta semana mostra os percalços para os partidos de esquerda e centro esquerda manterem o controle dos estados da região Nordeste. Com sete dos nove governadores impedidos de tentar uma reeleição em 2022, indicada a Jair Bolsonaro vê o sinal de alerta em reduto marcado pela resistência ao presidente.

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Antonio Neto: “Reforma trabalhista foi tragédia anunciada”

“As alterações em mais de cem itens da Consolidação das Leis Trabalhistas, a CLT, foram um ataque sem precedentes aos trabalhadores brasileiros.

Quatro anos após a aprovação da nefasta proposta, o Supremo Tribunal Federal segue julgando suas inúmeras inconstitucionalidades. Duas das alterações mais cruéis já foram derrubadas pelo STF: a permissão para a mulher grávida trabalhar em local insalubre e os empecilhos para o acesso à Justiça gratuita.

O Supremo ainda se manifestará sobre temas importantes, como o teto indenizatório em ações trabalhistas, o trabalho intermitente, o tal acordado sobre legislado e o fim da ultratividade, entre outros temas.”

Leia a matéria completa aqui.

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Por Redação

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