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Rússia envia tropas ao leste da Ucrânia após bombardeio de Kiev

Rússia envia tropas ao leste da Ucrânia – Presidente da Rússia, Vladimir Putin, autorizou a entrada de tropas russas em territórios separatistas da Ucrânia no fim da tarde desta segunda-feira (21).

Putin ordenou que as tropas da Rússia “mantenham a paz” nos territórios.

A repúblicas autoproclamadas do leste da Ucrânia sofreram o pior bombardeio em anos na última sexta-feira (18).

Lideranças da região acusam o governo central ucraniano de promover os ataques a partir de Kiev.

De acordo com as denúncias, o exército ucraniano estaria atacando regiões ocupadas por civis.

O presidente da França, Emmanuel Macron, pediu reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU sobre a Ucrânia.

Macron criticou a decisão de Vladimir Putin de reconhecer a independência das regiões separatistas pró-Rússia localizadas no leste da Ucrânia.

O francês pediu “sanções europeias seletivas” contra Moscou, segundo comunicado divulgado pelo Palácio do Eliseu.

A França denuncia “violação unilateral dos compromissos internacionais da Rússia e uma violação da soberania da Ucrânia”, informou seu gabinete.

(Com informações de O Povo)
Foto: Ministério da Defesa da Rússia

Rússia reconhece independência de separatistas da Ucrânia

O presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta segunda-feira (21) que a Rússia irá reconhecer “em breve” a independência de duas regiões separatistas da Ucrânia.

A decisão foi divulgada pelo Kremlin à agência estatal RIA. Segundo essa agência, o mandatário russo já informou a decisão para o presidente francês, Emmanuel Macron, e para o chanceler alemão, Olaf Scholz.

“Hoje, a Ucrânia é uma colônia com um regime fantoche”, disse Putin.

O chanceler alemão condenou as declarações de Putin sobre as áreas separatistas, segundo seu gabinete.

O francês convocou uma reunião de emergência para tratar do tema.

O russo havia afirmado mais cedo que não tem a intenção de anexar as áreas Donetsk e Luhansk.

Em uma transmissão pela TV, Putin se reuniu com seu conselho de segurança e disse que a ameaça à Rússia aumentará substancialmente caso a Ucrânia se junte à aliança militar Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Na semana passada, o Parlamento russo aprovou um pedido para que o presidente reconhecesse as autodeclaradas repúblicas Populares de Donetsk e Luhansk, no leste ucraniano.

Se aprovado, o movimento pode inflamar ainda mais o impasse sobre uma escalada militar russa perto da Ucrânia que tem alimentado temores do Ocidente de que Moscou possa invadir.

A Rússia nega qualquer plano de invasão e acusa o Ocidente de histeria.

Ao mesmo tempo, também nesta segunda, militares russos disseram que tropas e guardas de fronteira impediram um grupo de violar a fronteira da Rússia a partir do território da Ucrânia, e que cinco pessoas foram mortas.

As informações são de agências de notícias russas.

A Ucrânia negou a reportagem das agências de notícias russas, dizendo ser informação falsa, e acrescentou que nenhuma força ucraniana estava presente na região de Rostov, onde o incidente teria ocorrido.

“A situação em Donbas (na Ucrânia) está se tornando crítica […], a Ucrânia não é apenas um país vizinho, é uma parte inerente de nossa história. Nossa família” – Vladimir Putin

Violações de cessar-fogo

Houve mais de 1.500 registros de violações de cessar-fogo em 24 horas no leste separatista pró-Rússia da Ucrânia, um recorde até agora neste ano, informou a Monitores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) no sábado (19).

Da tarde de quinta-feira à noite de sexta-feira, observadores da OSCE registraram 591 violações do cessar-fogo em Donetsk e 975 em Luhansk, os dois enclaves separatistas.

Os combates mais intensos ocorreram no noroeste da região de Luhansk, cerca de 20 quilômetros a sudeste de Severodonetsk, uma localidade leal ao governo de Kiev.

Na semana passada, separatistas de Donetsk, na Ucrânia, removeram civis para a Rússia.

Por Thiago Manga

Thiago Manga é carioca, jornalista, assessor, já atuou em campanhas eleitorais. Atualmente é Diretor de Redação do Brasil Independente.

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