Leila do Vôlei se filia ao PDT – Rodrigo Costa em O Globo – Conforme antecipado pelo BRI, a senadora Leila Barros, conhecida como Leila do Vôlei, vai se filiar nesta quarta-feira (30) ao PDT para concorrer ao governo do Distrito Federal.
O evento ocorrerá na sede do partido em Brasília com participação do presidente da legenda, Carlos Lupi, e outras lideranças da sigla, conforme apurou o jornal O Globo.
O lançamento da pré-candidatura ao Palácio do Buriti deve acontecer na próxima semana, com a presença do pré-candidato à Presidência Ciro Gomes. Segundo interlocutores, teria sido um pedido feito pela própria parlamentar.
O acordo para a filiação de Leila foi praticamente selado em reunião em seu gabinete em Brasília com o presidente do partido no Distrito Federal, Georges Michel.
No encontro, realizado na semana passada, também ficou alinhado que ela seria o nome da sigla para concorrer ao governo do DF.
A parlamentar anunciou no início do mês sua saída do Cidadania após a legenda aprovar em fevereiro a formação de uma federação com o PSDB. A senadora justificou que a união das legendas repercutiria nas conversações relacionadas às eleições.
A federação com o PSDB dificultaria os planos da senadora, já que a sigla lançou a pré-candidatura do senador Izalci Lucas ao governo do DF.
A possível candidatura do senador Reguffe, que acertou sua filiação ao União Brasil e com quem Leila mantém boa relação, era outro entrave. Uma proposta para que a parlamentar concorresse ao Palácio do Buriti no pleito de 2026 chegou a ser colocada à mesa.
O pré-candidato à Presidência Ciro Gomes indicou recentemente que o PDT não vai participar de uma federação. Ao GLOBO, o presidente do partido, Carlos Lupi, disse que “é mais provável uma coligação”.
De acordo com a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dois ou mais partidos políticos poderão se unir em uma federação que irá atuar como sigla única por, no mínimo, quatro anos.
A duração, considerada longa por políticos, é um dos desafios para se sacramentar acordos deste tipo, pois as legendas se comprometem em lançar candidaturas majoritárias conjuntas e apresentar um programa em comum, com a mesma orientação para votações no Congresso.
Foto: Agência Senado