Aluno que matou estudante sofria bullying – O adolescente que matou uma estudante e feriu outras duas já tinha feito um boletim de ocorrência neste ano por causa das constantes agressões e bullying que ele sofria na Escola Estadual de Sapopemba, em São Paulo.
A reportagem da CBN confirmou que, em abril, a mãe do adolescente o acompanhou até a delegacia de Sapopemba para registrar queixa de agressão.
Apesar das recorrentes denúncias e reclamações, o aluno não passou por tratamento psicológico por parte do governo de São Paulo.
Na ocasião, informaram aos policiais que o menino tinha desentendimentos com um grupo de meninas que ‘teria inveja das das redes sociais dele, por ele ter muitas curtidas’.
Alunos da escola pública confirmaram que as redes sociais foram citadas além da homofobia como motivos da perseguição na escola e confirmaram os ataques.
“Ele era muito zoado por causa da sua conta no Instagram, mas as pessoas não davam ouvido e continuavam zoando. Como ele era homossexual, era zoado por isso também. Ele não gostava”, disse a menor de idade à CBN.
De acordo com a defesa do adolescente, o rapaz já sofria bullying há mais de 2 anos. A polícia agora investiga se o adolescente agiu sozinho, se teve ajuda de alguém próximo ou incentivo em redes sociais.
A arma utilizada no ataque pertence ao pai do atirador, que tem o posse há mais de 20 anos de forma regularizada.
(Com informações de CBN)
(Foto: Reprodução)