Porte de armas de Carla Zambelli – O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta sexta-feira (17) para manter a apreensão de armas e a suspensão do porte da deputada Carla Zambelli (PL-SP), no julgamento de um recurso apresentado pela defesa da parlamentar.

Mourão recebeu traficante internacional no Palácio do Planalto, diz site

A decisão foi tomada no plenário virtual, no qual os ministros inserem seus votos no sistema online. O placar final deve ficar disponível ainda hoje, no final da noite. 

A defesa de Zambelli havia entrado com um recurso contra a ordem do ministro Gilmar Mendes, que determinou a entrega de suas armas e a suspensão do porte da parlamentar, em dezembro do ano passado, após a Procuradoria Geral da República denunciá-la por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal de arma de fogo.  

Carla Zambelli perseguiu homem armada em São Paulo

Isso porque em outubro do ano passado, na véspera do segundo turno das eleições, Zambelli discutiu com um apoiador do presidente Lula em uma rua de São Paulo e o perseguiu com arma em punho.  

A cena foi flagrada pelo repórter Vinicius Costa Martins, do Brasil Independente, e divulgada nas redes sociais.

Os advogados alegam que Carla Zambelli estava em situação de legítima defesa, apesar de o homem estar desarmado e fugindo dela, e usou meios necessários e moderados, sem nenhum disparo.  

A defesa disse ainda que não há competência do Supremo no caso porque os fatos não têm relação com o mandato.  

O relator do processo, ministro Gilmar Mendes, votou pela rejeição do recurso e afirmou que, na denúncia oferecida ao STF, a Procuradoria Geral da República delimita “o vínculo entre a atividade parlamentar e os fatos”. 

Até agora, acompanharam o entendimento do relator: Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Luis Roberto Barroso, Edson Fachin e Dias Toffoli. 

(Com informações de G1)
(Foto: Montagem/Reprodução)