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Tabata Amaral critica greve em SP: “Tiro no pé” e ‘politiqueira’

Tabata Amaral critica greve em SP – Enquanto o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o deputado Guilherme Boulos (PSOL) se manifestaram nesta terça-feira (03) sobre a greve dos funcionários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Metrô e Sabesp, a deputada Tabata Amaral, pré-candidata do PSB à prefeitura de São Paulo em 2024, ficou em silêncio.

Terceira colocada nas pesquisas de intenção de voto atrás de Boulos e Nunes, Tabata só se posicionou nesta quarta (04), após toda a repercussão midiática e o encerramento da paralisação dos trabalhadores paulistas.

Para a surpresa de quem a coloca no campo da esquerda, a pré-candidata do Partido Socialista Brasileiro – partido do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Márcio França – detonou a greve e deslegitimou o movimento, o qual classificou como “politiqueiros”.

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“A greve foi um tiro no pé. Esse é um instrumento muito importante para ser banalizado. As greves são legítimas, mas usá-las assim por motivos politiqueiros diminui a força das lutas dos trabalhadores”, afirmou.

Os sindicatos das categorias envolvidas na greve exigem o fim do projeto de privatização da Sabesp e de linhas da CPTM e do Metrô, além de um plebiscito para a população decidir sobre o tema.

Boulos se manifestou favoravelmente ao movimento, enquanto Nunes se alinhou ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) nas críticas ao que chamou de partidarização do movimento. Neste sentido, Tabata também ficou ao lado do governador bolsonarista.

Críticas a Boulos e a Lula

Tabata disse em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo que “falta maturidade e seriedade” ao pré-candidato à prefeitura de SP, Guilherme Boulos (PSOL), e que o deputado gosta de “lacrar” nas redes sociais.

A parlamentar ainda fez pouco caso sobre um eventual apoio do presidente Lula (PT) à sua candidatura nas eleições do ano que vem. Os comentários de Tabata Amaral irritaram tanto o PSOL quanto o PT.

Nos bastidores, a parlamentar – que foi expulsa do PDT ao desrespeitar decisão do partido e votar a favor da Reforma da Previdência – tem sido chamado de “oportunista”.

(Com informações de CNN Brasil)
(Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados)

Por Thiago Manga

Thiago Manga é carioca, jornalista, assessor, já atuou em campanhas eleitorais. Atualmente é Diretor de Redação do Brasil Independente.

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