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Tebet aposta em Tasso como vice por diálogo com Ciro Gomes

Tebet aposta em Tasso como vice – O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) aguarda o desfecho das negociações entre seu partido e o MDB, que pode selar sua indicação como vice na chapa da colega de Senado, Simone Tebet, na candidatura à presidência nas eleições do fim do ano.

O Estadão publicou que fontes garantem que o tucano já aceitou o “desafio”, mas só vai falar sobre o fato após o acordo ser oficializado.

Aos 73 anos, o empresário e parlamentar cearense, um dos últimos representantes da velha guarda tucana em atividade na política nacional, tem o apoio integral do PSDB e mantém laços cada vez mais estreitos com o pré-candidato ao Palácio do Planalto Ciro Gomes (PDT) e seu irmão Cid.

Ciro foi alvo de uma notícia-crime do Ministério da Defesa na última semana após fazer críticas ao governo de Jair Bolsonaro (PL) por conta das mortes do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista Dom Phillips, na Amazônia.

Em resposta, o PDT respondeu com outra uma notícia-crime contra o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, por denunciação caluniosa.

Tebet não decola

Após Tebet registrar 1% na última pesquisa Datafolha, a pressão para a indicação do nome de Tasso cresceu.

“Minha ligação com o Tasso é umbilical. Tenho uma história de vida com ele. Começou com meu pai e depois fomos colegas no Senado por sete anos. Mas a escolha é do PSDB”, disse Tebet ao Estadão.

Segundo tucanos e aliados, a indicação de Tasso sedimenta o apoio do PSDB à Tebet nos estados e aproxima a senadora de Ciro Gomes.

Inicialmente, não há expectativa de que Simone desista de sua candidatura, mas a indicação de Tasso como vice estreita os laços com a candidatura de Ciro, que reitera constantemente que será candidato, eliminando qualquer chance de recuo.

“Tasso e Ciro têm a mesma origem política, que foi o enfrentamento às oligarquias do Ceará”, disse o cientista político Túlio Velho Barreto, da Fundação Joaquim Nabuco, do Recife.

Ciro Gomes sucedeu a Tasso Jereissati no governo do Ceará, em 1990, e depois foi ministro da Fazenda do governo Itamar Franco por indicação do aliado.

Em 2010, os dois romperam por causa de divergências no Ceará, mas começaram a se reaproximar após a eleição de Jair Bolsonaro em 2018.

(Com informações do Estadão)
Foto: Reprodução

Por Redação

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