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Terremoto na Turquia e na Síria – Um terremoto de grandes proporções atingiu o sul da Turquia e o norte da Síria nas últimas horas, deixando ao menos mil e quinhentos mortos nesta segunda-feira (06), informa a Autoridade de Gerenciamento de Emergências e Desastres da Turquia (AFAD).
O terremoto foi seguido de diversos tremores, que derrubaram prédios inteiros e fez com que moradores corressem para as ruas.
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Após um primeiro tremor de magnitude 7,8 na Escala Richter, um segundo terremoto de magnitude 7,6 atingiu a região de Kahramanmaras, no sudeste da Turquia, pouco mais de nove horas depois.
Este é o maior dos mais de 30 tremores secundários ocorridos até agora.
Todos os tremores secundários são terremotos individuais, mas desde que não sejam mais fortes que o terremoto principal original, eles são considerados tremores secundários.
Um dos terremotos mais fortes a atingir a região em um século, o desastre tirou os moradores de suas camas por volta das 4h da manhã desta segunda, enviando tremores até o Líbano, Israel e Palestina.
Mais poderoso desde 1999
Antes dos 7,8 desta manhã, o terremoto de magnitude 7,5 teria sido o mais poderoso a atingir a Turquia desde o terremoto de Izmit em 1999, que matou pelo menos 17.000 pessoas.
“Depois de muitos tremores secundários, outro grande terremoto na mesma região. As primeiras estimativas colocam magnitude em 7,7, ou seja, na mesma ordem do primeiro terremoto”, escreveu nas redes sociais José R. Ribeiro, pesquisador de história sismológica da Seismological Society of America.
“Não é incomum, às vezes temos duplas ou trios de terremotos com apenas algumas horas de intervalo”, acrescentou.
O epicentro do terremoto de magnitude 7,8 foi 23 quilômetros a leste de Nurdagi, na província turca de Gaziantep, a uma profundidade de 24,1 quilômetros, disse o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).
Na Síria, há relatos de que centenas de vítimas ficaram presas sob os escombros na região de Idlib, controlada pelos rebeldes.
As buscam continuam e o número de mortos ainda pode subir, de acordo com as autoridades locais.
(Com informações de CNN Brasil)
(Foto: Reprodução)