Trabalhadores de Furnas e Eletrobras decretam greve – Os eletricitários em Furnas, Cepel e Eletrobras entram em seu segundo dia de greve nesta terça-feira (18) e um dos principais motivos é a respeito do plano de saúde dos colaboradores.
A empresa quer aumentar a participação dos trabalhadores no plano de saúde por meio de uma decisão unilateral, com a participação para os trabalhadores subindo de 10% para 40% a partir do mês que vem.
“A intenção é diminuir sua participação no plano de saúde visando à privatização da Eletrobras. Ou seja, promove redução de custos ao tirar direitos conquistados pelos trabalhadores para atrair mais interessados”, informa o sindicato do setor no estado de São Paulo.
Com o aumento, muitos funcionários também não conseguiriam sequer manter o plano devido ao custo.
Os trabalhadores afirmam ainda que a direção de Furnas que alterar o plano com base em uma liminar de processo de dissídio instaurado pela própria empresa no Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Assim, a greve dos trabalhadores pede que nada seja alterado até uma decisão final da Justiça.
Greve começou segunda
O boletim de greve divulgado pela Intersindicais Furnas, na noite desta segunda-feira (17), informou que “o primeiro dia de greve foi um enorme sucesso em Furnas, em todas as bases do Brasil.
A despeito da truculência e do assédio, os trabalhadores de Furnas se mostraram maduros e organizados”.
“De forma dissimulada e cínica, a gestão do presidente de Furnas, Pedro Brito, tenta ludibriar a força de trabalho com quinquilharias como “mudança de cultura”. Tudo isso é pano de fundo para precarização nas condições de trabalho, demissões, coação, apelação rasteira, assédio, mudança de sede…”, diz o boletim.
Os sindicatos comunicam que os serviços essenciais, previstos na lei de greve, e indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis à população, estão sendo cumpridos com 100% do contingente da operação da empresa.
Foto: Divulgação
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