A vacinação no Brasil continua em ritmo lento. O país aplicou a primeira dose do imunizante em menos de 8 milhões de pessoas em meio ao colapso nacional nos sistemas de saúde, com filas de espera para ocupação em leitos de UTI em diversos estados. As informações foram atualizadas durante o Jornal Hoje, da TV Globo.
Para efeito de comparação, os Estados Unidos já administraram 75 milhões de doses. A China aplicou o imunizante 40 milhões de vezes. O Brasil também fica atrás do Reino Unido (21 milhões), da Índia (14 milhões) e da Turquia (8,5 milhões).
Vacinação Brasil: Amazonas lidera entre os estados
Entre os estados, o Amazonas lidera a campanha de imunização com 6% da população já tendo recebido a primeira dose da vacina contra o coronavírus. Em segunda lugar, está o Distrito Federal, com quase 5%. Na casa dos 4% estão ainda São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.
Bolsonaro contra lockdown
No dia em que o Brasil registrou mais um recorde de mortes pela Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta quarta-feira (3) ser contra a adoção da medida mais radical de contenção ao contágio por coronavírus.
“No que depender de mim nunca teremos lockdown. Nunca, uma política que não deu certo em lugar nenhum do mundo. Nos Estados Unidos vários estados anunciaram que não têm mais [lockdown]. Não quero polemizar esse assunto aí”, disse o presidente, completando: “Não aguenta mais. O cara quando fecha uma empresa, 10, 12 pessoas mandadas embora, dificilmente arranja emprego novamente.”
As declarações de Bolsonaro ocorreram em frente ao Palácio da Alvorada, em conversa com apoiadores. As falas foram transmitidas por um site bolsonarista.
Auxílio de R$ 250
Temeroso com a possibilidade de o Congresso elevar o valor a ser pago na nova rodada do auxílio emergencial, o governo já se articula para que não seja votada a medida provisória que vai estabelecer as regras sobre o benefício.
Uma MP passa a valer assim que é editada pelo governo. Só deixa de produzir efeitos depois de 120 dias, se não for votada pelo Congresso. Como a nova rodada do auxílio deve durar quatro meses, não depende de passar por deputados e senadores. E assim o governo evita que sejam feitas alterações indesejadas no texto.