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Vice-presidente da PDT, Miguelina Vecchio morre aos 60 anos; saiba quem foi

Miguelina Vecchio morre aos 60 anos – Faleceu na última sexta-feira (07) Miguelina Vecchio, vice-presidenta nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e presidenta da Ação das Mulheres Trabalhistas (AMT), aos 60 anos, depois de uma longa batalha contra o câncer de mama.

Miguelina foi uma figura de extrema relevância para o trabalhismo e a política brasileira e sua morte foi lamentada por membros do PDT e da sociedade civil.

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“Perdemos uma guerreira. Guerreira das causas feministas, guerreira do trabalhismo, guerreira contra as discriminações, guerreira da vida. Perdi uma verdadeira irmã guerreira, e agora sua luz será um foco no infinito de quem sempre soube travar as grandes batalhas”, diz Carlos Lupi, presidente nacional do PDT.

Miguelina Vecchio foi servidora no Legislativo gaúcho, no cargo de assessora técnica da bancada do PDT e das Comissões de Serviço Público e de Cidadania e Direitos Humanos.

Ocupou também a vice-presidência da Internacional Socialista de Mulheres (ISM), desde 2009. Segundo nota do PDT, ela também foi secretária de organização da executiva do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do RS, além de presidente do mesmo Conselho.

Foi, ainda, coordenadora geral do Fórum Nacional de Mulheres de Organismo de Partidos Políticos.

A deputada federal Duda Salabert (PDT-MG) também lamentou a morte de sua colega de partido e de luta.

“Com tristeza recebi a notícia da morte de Miguelina Vecchio, vice-presidenta nacional do PDT. Trabalhista que dedicou sua vida à luta pela igualdade de gênero, Miguelina emanava força e poesia! E, no campo do debate, nunca vi discursos mais potentes do que de Miguelina”.

Quem foi

Nascida em 29 de janeiro de 1963, Miguelina era filha do líder sindical José Vecchio, um dos fundadores do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), ao lado de João Goulart (Jango), Getúlio Vargas e Leonel Brizola, que mais tarde se tornaria o principal nome do PDT.

Seguindo os passos do pai, Miguelina manteve viva a tradição trabalhista e acrescentou a luta feminista à sua causa.

Desempenhou papel fundamental na defesa e promoção do trabalhismo no Brasil, dedicando-se incansavelmente à defesa dos direitos dos trabalhadores e à causa trabalhista.

Sua dedicação e voz incisiva serão lembradas como exemplo a ser seguido. Miguelina deixa um legado de dedicação aos direitos das mulheres e às causas trabalhistas, que continuará a inspirar todos aqueles que compartilham de sua luta.

(Foto: Divulgação/PDT)

Por Redação

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