300 trabalhadores são demitidos de aeroporto – Após a realização de um protesto que causou a interrupção de alguns serviços no aeroporto de Guarulhos, no início do mês, mais de 300 trabalhadores terceirizados acabaram demitidos por justa causa, informa reportagem do Brasil de Fato.
Além disso, os profissionais também estão tendo que prestar depoimento à Polícia Federal (PF). Durante protesto no dia 3 de outubro, os funcionários protestaram contra a proibição do uso de seus celulares durante o expediente.
Profissionais contratados por empresas terceirizadas como WFS Orbital, Swissport e Dnata acabaram retaliados pela ação.
Justiça condena Loggi e vê vínculo de emprego com entregador; saiba
No protesto, os trabalhadores circularam pelo aeroporto carregando uma faixa com os dizeres “Somos trabalhadores, não somos bandidos – Libera o celular”.
Os manifestantes reivindicam a necessidade de comunicação com a família e apontavam que a proibição do uso de celulares, imposta há cinco meses, dificulta o cumprimento de suas obrigações dentro e fora do trabalho.
O movimento causou atrasos e cancelamentos e acabou sendo classificado como ilegal, de acordo com a portaria da Receita Federal ALF/GRU nº 57, criada para ampliar a segurança do sítio aeroportuário.
A restrição do uso de celular por funcionários deverá ser ampliada para outros aeroportos no país e não mais ficar restrita apenas a Guarulhos.
A proibição do uso de celulares nas áreas restritas, controladas e de movimentação de aeronaves, assinada pelo delegado da Receita Federal Mario de Marco Rodrigues de Sousa, foi anunciada em junho como uma medida para combater crimes.
Na ocasião, duas brasileiras foram retidas na Alemanha por terem sido encontradas com drogas na mala durante um voo de conexão.
Posteriormente, foi provado por câmeras que um funcionário do aeroporto de Guarulhos havia fraudado a bagagem e incluído o entorpecente.
(Com informações de Aeroin e Brasil de Fato)
(Foto: Montagem/Reprodução)