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Um novo levantamento divulgado pelo Paraná Pesquisas mostra que 46,3% dos brasileiros é “nem-nem”: nem Lula, nem Bolsonaro, ou seja, não se consideram apoiadores do ex-presidente Lula e muito menos do presidente Jair Bolsonaro.
O levantamento foi feito entre os dias 15 e 16 de março e com margem de erro de dois pontos porcentuais para mais ou menos. Foram ouvidos 2100 eleitores.
Já 27,6% se consideram apoiadores de Jair Bolsonaro e 22,3% afirmam ser pró-Lula. Apenas 3,8% não souberam responder.
Bolsonaro mantém apoio majoritário entre homens (33,4%), entre quem tem de 45 a 59 anos (31,2%), entre quem possui Ensino Superior (30%) e entre quem reside na região Sul (34,2%).
Já Lula tem posição melhore que Bolsonaro entre mulheres (24,4%), entre quem tem de 16 a 24 anos (27,6%), entre quem possui Ensino Fundamental (25,8%) e entre residentes da região Nordeste (31,1%).
Rejeição cresce entre mais instruídos
A posição “nem-nem” é mais forte entre os brasileiros mais instruídos. Entre aqueles com ensino médio, 49% são nem-nem. Entre os brasileiros com ensino superior, o percentual de nem-nem é de 46%. Já entre aqueles que só completaram o ensino fundamental, o índice cai para 42,9%.
Naturalmente, o fato do entrevistado responder que não se considera nem lulista nem bolsonarista não significa que rejeita o voto num desses candidatos. Pode-se não ser lulista e votar em Lula, assim como não se considerar “apoiador” de Bolsonaro e mesmo assim votar nele.
Fonte: O Cafezinho
Bolsonaro terá confronto com Biden sobre a Amazônia
O jornal The Economist publicou um artigo no qual detalha o fato de que Jair Bolsonaro terá confronto com Joe Biden sobre a Amazônia. Veja a transcrição da reportagem na íntegra.
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The Economist
As empresas brasileiras raramente pregam uma política verde. Mas em julho do ano passado, depois de Jair Bolsonaro assumir a presidência, o desmatamento desenfreado na Amazônia levou 30 CEOs a se manifestarem em alto e bom som. O investimento estrangeiro vinha caindo e as conversões comerciais paralisaram.
“Esta percepção negativa tem um potencial enorme para causar danos”, escreveram eles numa carta ao governo, insistindo para Bolsonaro fazer alguma coisa. Ele os ignorou e o ritmo do desmatamento, como foi noticiado em novembro, foi 10% mais acelerado do que em 2019. O presidente ainda fez cortes no orçamento para a fiscalização ambiental pelo terceiro ano consecutivo.
Leia a matéria completa no BRI.