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‘A crise não espera’: Centrais sindicais exigem auxílio de R$ 600

As maiores centrais sindicais do Brasil se manifestaram em nota nesta quarta-feira 31 em defesa do pagamento do auxílio emergencial de R$ 600, em meio à pior fase da pandemia do novo coronavírus.

“A crise sanitária não espera e continua matando milhares de pessoas todos os dias no Brasil. Tragicamente, fruto principalmente da irresponsabilidade do governo federal, o País é o pior caso de combate à Covid-19”, diz o texto, assinado por CUT, CTB, Força Sindical, UGT, NCST e CSB, que cobra a ação do Congresso Nacional para ampliar o valor do benefício.

Diante desse dramático cenário, argumentam as centrais, “a proteção econômica é fundamental para que as pessoas e as empresas possam cumprir o isolamento social necessário e aguardem os efeitos positivos da vacina e da imunização crescente. A proteção econômica evita mortes, permite que defendamos a vida de todos e protege a economia da recessão e do desemprego”.

A nova rodada do auxílio será paga a partir de 6 de abril. Serão quatro parcelas, com valor médio de 250 reais, variando entre 150 e 375, conforme o perfil do beneficiário e a composição familiar.

Fonte: Carta Capital

Veja o texto na íntegra abaixo:

“É urgente votar MP 1039! O Auxílio Emergencial de R$ 600,00 é uma resposta política diante da emergência sanitária. A crise sanitária não espera e continua matando milhares de pessoas todos os dias no
Brasil. Tragicamente, fruto principalmente da irresponsabilidade do governo federal, o país é o pior caso de combate ao Covid-19.

Está na agenda do Congresso Nacional a Medida Provisória 1039, que trata do auxílio emergencial. É urgente que essa MP seja votada nas duas Casas, ampliando o seu valor para R$ 600,00, com as regras aplicadas em 2020 e duração compatível com o período da pandemia.

A proteção econômica é fundamental para que as pessoas e as empresas possam cumprir o isolamento social necessário e aguardem os efeitos positivos da vacina e da imunização crescente. A proteção econômica evita mortes, permite que defendamos a vida de todos e protege a economia da recessão e do desemprego.

A emergência sanitária exige urgência política. Os mais de 320 mil mortos, número que cresce assustadoramente, o colapso do sistema de saúde e as mazelas das políticas do governo federal exigem respostas imediatas, firmes e ousadas.

É isso que esperamos do Parlamento brasileiro.

São Paulo, 01 de abril de 2021

Sérgio Nobre – CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES CUT
Miguel Eduardo Torres – FORÇA SINDICAL
Ricardo Patah – UNIÃO GERAL DOS TRABALHADORES – UGT
Adilson Gonçalves de Araújo – CENTRAL DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DO BRASIL -CTB
José Reginaldo Inácio – NOVA CENTRAL SINDICAL DE TRABALHADORES- NCST
Antônio Fernandes dos Santos Neto – CENTRAL DOS SINDICATOS BRASILEIROS – CSB”

Ciro Gomes fala à imprensa internacional e denuncia genocídio no Brasil

Ciro Gomes (PDT) denunciou o governo de Jair Bolsonaro à imprensa internacional nesta terça-feira (30). Em uma reportagem do jornal DW Global, o ex-ministro disparou contra Bolsonaro e afirmou que o presidente está cometendo um genocídio no Brasil.

A matéria traz o ativista brasileiro Rafael Puetter – conhecido como Rafucko – vestido como ‘Grim Reaper’, o símbolo da Morte, que anda pelas ruas de Berlim para chamar a atenção à crise enfrentada pelo Brasil no combate à covid-19. “Eu quero fazer da Morte, esta entidade, um símbolo oficial do governo brasileiro, porque basicamente o governo está trabalhando para promover a morte. Mas minha Morte está exausta.”, provoca.

A produção registra que Bolsonaro tem sido amplamente criticado pela forma como tem lidado com a crise da Covid-19: o presidente minimizou a severidade da doença, encorajou aglomerações, desestimulou o uso de máscaras e espalhou temor sobre as vacinas.  “Vão viver suas vidas, parem de chorar como maricas”, atribuem a uma fala de Bolsonaro.

Ciro Gomes entra no vídeo e dispara: “Bolsonaro é um genocida psicopata”, pedindo ajuda internacional para conter o presidente. A DW Global lembra que Bolsonaro pediu à Polícia Federal para investigar Ciro por ‘ofensa à honra’.

Veja a matéria completa aqui.

Veja mais notícias no BRI.

Por Redação

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