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Alckmin anuncia saída do PSDB – G1 – O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) se desfiliou do PSDB nesta quarta-feira (15) após mais de 33 anos no partido. Ele entregou a carta de desfiliação ao diretório municipal do partido que ajudou a fundar. Em sua conta no Twitter, Alckmin anunciou a despedida e o “novo tempo”.
“É um novo tempo! É tempo de mudança! Nesses mais de 33 anos e meio de trajetória no PSDB procurei dar o melhor de mim. Um soldado sempre pronto para combater o bom combate com entusiasmo e lealdade. Agora, chegou a hora da despedida. Hora de traçar um novo caminho”, afirmou.
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“Jamais esqueci a lição do meu pai. Respeito às pessoas, lealdade aos princípios e firmeza de caráter. Só com esses valores é possível construir uma vida pública decente. Quero agradecer aos meus companheiros de jornada. Vocês foram muito importantes nessa travessia. Valeu cada obstáculo vencido, cada momento vivido, cada conquista feita. Em breve, anunciarei meus próximos passos”, completou.
Nos últimos dias, tem se aventado uma possível chapa para a Presidência da República de Alckmin com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) .
No entanto, ainda não se sabe qual será o destino nem as alianças do ex-governador de SP para 2022.
Os partidos mais cotados para receberem Alckmin são União Brasil, PSB e PSD.
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Doria
Alckmin se cadastrou no aplicativo para votar nas eleições do PSDB para eleger o candidato do partido a oito dias das eleições da sigla. O voto de Alckmin tinha mais peso do que o de vereadores e deputados nessa votação.
Por estar em negociação com outros partidos, o movimento de Alckmin gerou insatisfação entre os coordenadores de campanha de Doria. “Revela uma grande incoerência por parte do ex-governador”, diz um dos apoiadores do atual governador paulista.
Alckmin foi o “fiador” da entrada de Doria nas disputas eleitores no âmbito do PSDB, quando, em 2016, garantiu a sua disputa pela Prefeitura de São Paulo. Doria venceu a disputa no primeiro turno, fato até então inédito. A possibilidade de reeleição para o Poder Executivo virou regra no país no fim da década de 1990.
Após isso, Doria afastou-se progressivamente de seu padrinho na legenda. Ensaiou disputar a Presidência em 2018 pelo partido e, no ano que vem, apoiará Rodrigo Garcia, vice-governador recém-filiado ao PSDB. Esse movimento foi bancado politicamente por Doria e, na prática, impediu a possibilidade de Alckmin tentar mais uma vez disputar o comando do Palácio dos Bandeirantes pela legenda em 2022.
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Antonio Neto: “Reforma trabalhista foi tragédia anunciada”
“As alterações em mais de cem itens da Consolidação das Leis Trabalhistas, a CLT, foram um ataque sem precedentes aos trabalhadores brasileiros.
Quatro anos após a aprovação da nefasta proposta, o Supremo Tribunal Federal segue julgando suas inúmeras inconstitucionalidades. Duas das alterações mais cruéis já foram derrubadas pelo STF: a permissão para a mulher grávida trabalhar em local insalubre e os empecilhos para o acesso à Justiça gratuita.
O Supremo ainda se manifestará sobre temas importantes, como o teto indenizatório em ações trabalhistas, o trabalho intermitente, o tal acordado sobre legislado e o fim da ultratividade, entre outros temas.”
Leia a matéria completa aqui.
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