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Alemanha impõe lockdown a não-vacinados contra covid-19 – G1 – A Alemanha decretou nesta quinta-feira (2) restrições às pessoas que não se vacinaram contra a Covid-19, na tentativa de conter uma disparada de infecções diárias pelo coronavírus que pode ser agravada pela descoberta da variante ômicron.
Entre as novas medidas decretadas, estão:
- Restrição do número de pessoas que podem se encontrar em ambiente fechado;
- Fechamento de boates e discotecas;
- Lockdown para todos nos não vacinados.
O país ainda tem planos para tornar a vacina obrigatória.
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A chanceler Angela Merkel e seu sucessor, Olaf Scholz, conversaram com os líderes dos 16 Estados alemães a restrição de acesso de pessoas que não se vacinaram a tudo que não sejam estabelecimentos essenciais, como mercados, farmácias e padarias.
Ansiosos para evitar lockdowns gerais que poderiam atrapalhar a recuperação frágil da maior economia da Europa, eles devem manter os estabelecimentos comerciais abertos para os quase 69% da população que estão totalmente vacinados, assim como aqueles que se recuperaram do coronavírus.
“A situação é muito séria, o número de infecções estabilizou-se em um patamar muito alto”, disse Merkel.
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Virologistas atribuem a quarta onda, que pode sobrecarregar as unidades de tratamento intensivo e que nesta quinta-feira resultou em mais de 73 mil infecções novas e 388 mortes, à resistência de uma grande parcela da sociedade à vacinação. Eles também criticam políticos por agirem tarde demais.
A taxa de vacinação alemã de pouco menos de 70% se aproxima da média da União Europeia, mas é inferior a de países como Portugal e Irlanda. Há sinais de que a curva começa a se estabilizar: a incidência de sete dias para 100 mil habitantes caiu pelo terceiro dia consecutivo e ficou em 439,2.
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Antonio Neto: “Reforma trabalhista foi tragédia anunciada”
“As alterações em mais de cem itens da Consolidação das Leis Trabalhistas, a CLT, foram um ataque sem precedentes aos trabalhadores brasileiros.
Quatro anos após a aprovação da nefasta proposta, o Supremo Tribunal Federal segue julgando suas inúmeras inconstitucionalidades. Duas das alterações mais cruéis já foram derrubadas pelo STF: a permissão para a mulher grávida trabalhar em local insalubre e os empecilhos para o acesso à Justiça gratuita.
O Supremo ainda se manifestará sobre temas importantes, como o teto indenizatório em ações trabalhistas, o trabalho intermitente, o tal acordado sobre legislado e o fim da ultratividade, entre outros temas.”
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