Aliança entre PT e MDB – O cientista político e ‘conselheiro’ de Lula (PT), Alberto Carlos Almeida, segue distribuindo ofensas nas redes sociais e desta vez, a ‘vítima’ foi a própria militância petista.
Ao sair em defesa da possível aliança entre o PT e o MDB rumo às eleições de 2022, Almeida disparou: “Foda-se a militância (petista)”.
O embate começou com uma postagem do líder do Acredito-RJ, Thiago Süssekind, dizendo que a militância de Lula ‘não sabe’ o que o ex-presidente saberia, à respeito das alianças para as eleições do ano que vem.
“O PT até pode vencer a eleição de 2022 contra o Bolsonaro sozinho – assumindo que a democracia se mantenha intacta –, mas jamais vai conseguir governar isoladamente um país tão dividido e rachado pelo ódio. Tenho certeza que o Lula sabe disso, mas a militância petista não sabe”, escreveu Thiago Süssekind, líder do Acredito-RJ
Foi então que o cientista política que dá ‘conselhos’ à Lula e ao PT rasgou o verbo, utilizando palavras ofensivas para responder a postagem.
“Foda-se a militância. Quem coloca (ou não) um governo nos trilhos é o presidente. Lula enquadrou a militância e muito mais para fazer a reforma da previdência e aumentar o superávit primária. Quem piou, dançou. No presidencialismo quem manda é o presidente” – Alberto C. Almeida, cientista político
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Protagonistas do Golpe
O MDB – ex-PMDB – foi o partido que liderou o ‘Golpe’ contra Dilma Rousseff (PT) em 2016, comandando as articulações na Câmara dos Deputados e no Senado Federal para a aprovação do pedido.
O pedido de impedimento de Dilma Rousseff foi aceito e colocação em votação no Congresso Nacional, pelo então presidente da Câmara, o deputado federal Eduardo Cunha…do PMDB.
Com o impeachment da primeira mulher eleita presidenta da história do Brasil, o até então vice-presidente Michel Temer, também integrante da sigla, assumiu o poder.
O governo do PMDB de Temer propôs e aprovou diversas medidas de austeridade fiscal, como o Teto de Gastos e a Reforma Trabalhista, que retirou diversos direitos dos trabalhadores brasileiros garantidos na Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) promulgada por Getúlio Vargas em 1943.
Reforma da Previdência
Almeida ainda citou a Reforma da Previdência aprovada pelo governo de Lula no fim de 2003 na sua ‘justificativa’.
Na época, a proposta de reforma no regime de aposentadoria dos trabalhadores foi alvo de muita polêmica e altamente contestada pela base aliada, inclusive dentro do partido.
A aprovação da matéria foi um dos principais motivos para a fundação do PSOL por parte de petistas indignados com o governo.
O PSOL foi fundado em junho de 2004 e se declarou como ‘oposição è esquerda’ ao governo petista, lançando candidaturas próprias à presidência do país desde então.
Por Thiago Manga
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O PT até pode vencer a eleição de 2022 contra o Bolsonaro sozinho – assumindo que a democracia se mantenha intacta –, mas jamais vai conseguir governar isoladamente um país tão dividido e rachado pelo ódio. Tenho certeza que o Lula sabe disso, mas a militância petista não sabe.
— Thiago Süssekind (@ThiagoSussekind) October 8, 2021
Foda-se a militância. Quem coloca (ou não) um governo nos trilhos é o presidente. Lula enquadrou a militância e muito mais para fazer a reforma da previdência e aumentar o superávit primária. Quem piou, dançou. No presidencialismo quem manda é o presidente.
— Alberto Carlos Almeida (@albertocalmeida) October 8, 2021
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