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Privatização da Sabesp – Principal foco da gestão do bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos) à frente do governo de São Paulo, a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) pode naufragar antes mesmo de zarpar rumo à Assembleia Legislativa paulista (Alesp), para apreciação de deputados e deputadas.
Depois de ser criticado até por bolsonaristas, o projeto de Tarcísio foi questionado agora pelo presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite (União Brasil), figura política importante e influente na política paulista. Ele citou o “apagão” da Enel como um dos motivos que prejudicam o andamento do projeto da entrega da Sabesp para a iniciativa privada.
Vale lembrar que a Enel é uma empresa privada que recebeu uma concessão pública para cuidar do fornecimento de energia elétrica para milhões de paulistas.
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“Esse apagão deixou o ambiente ruim para a privatização da Sabesp”, disse Leite à CNN Brasil, após a Câmara aprovar a criação da CPI da Enel, que foi instalada na última quinta-feira (09).
O projeto de privatização da Sabesp é o sonho de consumo político do governador, que tenta formar uma maioria consistente na Alesp para aprovar a medida até o início de 2024.
Principal líder do União Brasil no estado, Milton Leite entrou em choque com Tarcísio após o governador desalojar a sigla dos cargos que ocupava nas gestões tucanas na área de transporte e logística.
A CPI da Enel uniu esquerda e direita da Câmara. “Essa CPI vai dar trabalho”, prometeu Leite.
O presidente do colegiado será o vereador João Jorge (PSDB).
Saiba quem são os membros:
João Jorge – presidente (PSDB)
Ricardo Teixeira – Vice-presidente (União Brasil)
Senival Moura – PT
Thammy Miranda – PL
Jorge Wilson – Republicanos
Milton Ferreira – Podemos
Elaine do Quilombo Periférico – PSOL
(Com informações de CNN Brasil)
(Foto: Montagem – Reprodução / Afonso Braga/Câmara Municipal de São Paulo)