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Ato antirracista lota entrada da Câmara de SP – Integrantes do movimento negro de São Paulo, entre outros movimentos, protestaram em frente à Câmara Municipal de São Paulo na manhã desta quinta-feira (19) contra o vereador Camilo Cristófaro (Avante), que foi flagrado dizendo uma expressão racista.
“Coisa de preto, né”, disse o parlamentar ao criticar a limpeza das escadarias da Câmara.
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O ato foi organizado pelo sociólogo Claudinho de Oliveira, fundador do Soweto e do movimento ‘Pagode Consciente’.
Claudinho de Oliveira é pré-candidato a deputado estadual de São Paulo pelo PDT.
O ato também foi apoiado por outros grupos como o Sindicato de Músicos do Estado de SP e o Movimento Cultural Darcy Ribeiro.
O presidente da Câmara Municipal, vereador Milton Leite (UB), que é negro, também marcou presença.
Ato lotado
Em frente à Câmara Municipal, no Centro de São Paulo, os ativistas seguravam cartazes com frases como “lugar de racista é na cadeia, não na Câmara”, pedindo a cassação do parlamentar.
Alguns manifestantes também usavam camisetas escritas “diga não ao racismo”.
“Resolvemos fazer esse ato porquê a gente entende que é necessário. Diante de uma fala racista do vereador Camilo Cristófaro, a gente precisa de uma ação prática. A sociedade brasileira, São Paulo, já não aguenta mais e não aceita mais esse tipo de atitude”, disse Claudinho de Oliveira em entrevista à TV Câmara de São Paulo.
Corregedoria aprova parecer por suspensão ou cassação: 6 x 0
Durante a tarde, a Corregedoria da Câmara Municipal de São Paulo aprovou parecer de admissibilidade por 6 a 0, que indica como possível punição a suspensão do mandato ou cassação do vereador, ao fim do processo.
Na próxima sessão o plenário da Casa também irá fazer a votação de admissibilidade.
Em caso de aprovação, por maioria absoluta, o processo avança para o início a fase de instrução onde o vereador terá espaço para defesa.