Share This Article
Boatos de possíveis ataques esvaziam PUC – A Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) teve grande número de faltas entre alunos, nesta quarta-feira (12), em razão de boatos nas redes sociais que indicavam que o local seria alvo de ataques terroristas.
Nesta terça-feira (11), um adolescente de 14 anos foi apreendido por suspeita de planejar um ataque a uma escola no litoral norte do Rio Grande do Sul.
Segundo a Folha de S. Paulo, grande parte dos alunos do campus de Perdizes, na zona oeste da capital paulista, queria a suspensão das aulas, que foi descartada pela instituição.
Estudantes, que preferiram falar sob anonimato, disseram que houve alvoroço e que muitos colegas ficaram em ‘pânico’ com a possibilidade de haver algum ataque.
Houve reunião de centros acadêmicos com a direção da PUC-SP pedindo medidas efetivas de segurança.
O Centro Acadêmico 22 de Agosto, representante dos estudantes de Direito da PUC, se reuniu com a reitoria na terça-feira (11) para tratar do assunto.
A entidade afirmou que “houve averiguação de forças policiais investigativas na universidade” e não foram identificadas ameaças concretas.
Atividades mantidas
A PUC-SP afirmou que suas atividades acadêmicas e administrativas estão normais nesta quarta.
A universidade alega que não recebeu qualquer tipo de ameaça, direta ou indireta, que colocasse em risco a integridade institucional.
Segundo o Centro Acadêmico 22 de Agosto, a PUC-SP criou um canal exclusivo para recebimento de dúvidas, sugestões e suspeitas, pelo email: [email protected].
A reitoria também teria enviado uma mensagem institucional determinando que funcionários e alunos apresentem identificações, como carteira digital.
Além disso, funcionários da segurança serão destacados para as portarias.
Os representantes dos alunos cobram que a PUC contrate e agentes de segurança para as entradas do prédio e que faça boletins sobre eventuais ameaças.
A instituição informou que permanece atenta e, se necessário, tomará novas medidas cabíveis para resguardar a segurança de sua comunidade, formada por estudantes, professores e funcionários administrativos.
(Com informações de Folha de S. Paulo)
(Foto: Reprodução)