O mandatário também rebateu a tese de que o valor do benefício é pequeno e voltou a dizer que ele gera endividamento dos cofres públicos. “Alguns reclamam: ‘muito pouco’. Meu Deus do céu, alguém sabe quanto custa isso para todos vocês, brasileiros? O nome é auxílio, não é aposentadoria. Agora, R$ 250 está acima da média do Bolsa Família, que são R$ 190”, afirmou.
“Eu tenho falado isso: é endividamento, não tem dinheiro no cofre não, é endividamento”, continuou o presidente.
Nesta segunda, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), confirmou que o auxílio será pago até junho de 2021. A decisão foi tomada depois de reunião na noite de domingo no Palácio da Alvorada, com os presidentes da República, da Câmara e do Senado e os ministros Eduardo Pazuello (Saúde), Paulo Guedes (Economia), Walter Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo).
Em 2020, parcelas de R$ 600 e R$ 300
Em 2020, o auxílio emergencial socorreu 68 milhões de cidadãos diretamente, totalizando um gasto público sem precedentes, que atingiu um montante superior a R$ 300 bilhões em pagamentos. Os beneficiados receberam ao menos cinco parcelas de, no mínimo, R$ 600.
Em setembro, o governo decidiu prorrogar o auxílio até dezembro no valor de R$ 300, mas redefiniu as regras e só 56% dos aprovados fora do Bolsa Família tiveram direito a receber mais quatro parcelas extras.
A equipe econômica espera gastar R$ 40 bilhões com a retomada do benefício.
O auxílio deve ser formalmente anunciado depois da votação, pelo Congresso, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 186/19, a PEC Emergencial.
A conversa de Bolsonaro com apoiadores foi registrada em vídeo por um canal no YouTube simpático ao presidente.
Fonte: Metropoles