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“Bolsonaro é cúmplice ou é corno” – Em entrevista ao historiador Marco Antonio Villa, nesta quarta-feira (10), Ciro Gomes subiu o tom outra vez contra Jair Bolsonaro e seu governo. Entre diversas críticas, Ciro afirmou que Bolsonaro “é cúmplice ou é corno” ao denunciar ‘roubalheira’ em estatais, segundo ele, liderada por Paulo Guedes.
O pedetista listou diversas empresas públicas como ‘vítimas’ do governo Bolsonaro, entre elas a Petrobrás, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica e o BNDES.
“Bolsonaro destruiu a economia do Brasil”, disparou o presidenciável do PDT, que chamou o atual de presidente da República de mentiroso, entre outros adjetivos negativos.
“O presidente é uma nota de R$ 3. O que ele fala de manhã já não vale de tarde”, acusou Ciro.
O ex-ministro defendeu a CPI das ‘Fake News’ e criticou veementemente a participação de militares como base sustentação ao governo.
“Me sinto envergonhado com as Forças Armadas manchando sua história de novo em defesa de um boçal como Bolsonaro”, criticou, se referindo a militares que integram o governo de Bolsonaro como “ex-generais bostas”.
Subserviência aos EUA
Ciro Gomes também criticou o que chamou de “subalternismo” dos militares brasileiros ao Estados Unidos e citou a nomeação do general de brigada Alcides Valeriano de Faria Júnior para integrar o Comando Sul do exército dos Estados Unidos. Foi a primeira vez que um general brasileiro assume um cargo militar subordinado às Forças Armadas dos EUA.
“Um projeto nacional precisa das Forças Armadas, mas bem treinadas, estruturadas, para defender o Brasil caso necessário. Essa é sua função, e não ser subalterno dos interesses dos norte-americanos”, opinou.
Por fim, o terceiro colocado nas eleições presidenciais de 2018, com 12 milhões de votos, frisou que é urgente que as instituições do país obriguem Bolsonaro a “jogar o jogo dentro das regras da democracia”.
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