Share This Article
O economista Roberto Castello Branco, ex-presidente da Petrobras, decidiu enfim, romper o silêncio sobre o período que passou no comando da empresa, entre janeiro de 2019 e abril de 2021, quando foi demitido por interferência do presidente Jair Bolsonaro.
Passada a “quarentena” de seis meses imposta a executivos de estatais e ocupantes do alto escalão do governo que deixam os cargos, durante a qual preferiu não se manifestar, Castello Branco, de 77 anos, falou ao Estadão sobre as críticas feitas por Bolsonaro à sua atuação na Petrobras e sobre as pressões políticas que sofria para segurar os preços dos combustíveis.
“O governo se acha o dono da Petrobras, o presidente da República diz que é o dono da empresa e quer proceder como tal, desobedecendo regras e regulações”, afirma.
“O presidente tem os caminhoneiros autônomos como seus apoiadores e defendia os interesses do grupo.”
OUTRAS NOTÍCIAS:
LEIA: Bolsonaro é acusado de homicídio em relatório final da CPI; veja
LEIA: Moraes dá 24h para vídeo de Jefferson ‘orando’ ser explicado
LEIA: Randolfe garante aprovação de relatório da CPI da Covid
LEIA: Vacinado, Constantino faz post antivacina e apanha nas redes
Ainda morando em sua casa de campo em Petrópolis (RJ), onde está recolhido desde o início da pandemia, Castello Branco hoje é membro do conselho de administração da Vale, posto para o qual foi eleito no início de maio, e deverá assumir também a vice-presidência do conselho da Omega Energia, após a efetivação da listagem da empresa no novo mercado da B3
. Além disso, ele conta que está “alinhavando” um livro que pretende publicar sobre a sua passagem na Petrobras, que inclui um período como integrante do conselho de administração, em 2015 e 2016, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff.
Nesta entrevista, Castello Branco também analisa a gestão da economia no governo Bolsonaro e fala sobre a “militarização” da Petrobras, a privatização da empresa, a alta de preços dos combustíveis e do gás e a concessão de subsídios aos consumidores.
Para ler a entrevista completa acesse o site do Estadão.
OUTRAS NOTÍCIAS:
LEIA: PT racha no RJ e ala cogita aliança com PDT de Ciro Gomes
LEIA: Suspeito de matar Marielle movimentou R$ 600 mil em armas, diz MP
LEIA: Renan Calheiros: Vazamento de relatório da CPI ‘foi bom’
LEIA: Bancos lucram R$ 60 bilhões em 6 meses no Brasil; alta de 53%
RECEBA NO SEU CELULAR AS NOTÍCIAS MAIS IMPORTANTES DO DIA
LEIA: CNBB defende arcebispo e Papa de ataques: ‘Ódio descontrolado’
LEIA: Líder da UNE rompe silêncio e denuncia ‘rede de ódio’ na Esquerda
ASSISTA: Vídeo: Ciro Gomes explica críticas feitas a Lula, Dilma e o PT
ASSISTA: Vídeo: Deputado bolsonarista ataca arcebispo, Papa e CNBB; “Vagabundos”
LEIA: Caminhoneiros ameaçam greve geral em 1º de novembro; diesel é pauta
Bolsonaro ligou chorando para Moraes não prender ‘Carluxo’, diz deputado
O deputado federal Paulo Pimenta (PT) afirmou em suas redes sociais as informações que recebeu de interlocutores que vivenciam o dia a dia do Palácio do Planalto.
Leia a matéria completa aqui.
OUTRAS NOTÍCIAS:
LEIA: Suspeito de matar Marielle movimentou R$ 600 mil em armas, diz MP
LEIA: Caminhoneiros marcam greve, mas governo Bolsonaro dobra aposta
LEIA: Aziz condena vazamento de relatório da CPI: “Acordo foi quebrado”
LEIA: Vera Magalhães: “Ciro e as verdades indigestas para o PT”
Veja mais notícias no BRI.