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Jair Bolsonaro (sem partido) foi às redes sociais nesta segunda-feira (12) para pedir apoio ao seu governo e citou o episódio em que levou uma facada em Juiz de Fora (MG), durante a campanha presidencial de 2018. “Se a facada tivesse sido fatal, hoje você teria como presidente Haddad ou Ciro”.
Bolsonaro pediu “união” no momento que está pressionado pela decisão do STF, que ordenou a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito no Congresso Nacional para apurar possíveis omissões do governo federal frente a pandemia de coronavírus, a chamada CPI da Covid.
O presidente voltou a falar em “defesa da liberdade” e criticou novamente as medidas restritivas de isolamento social, como o lockdown, para conter o avanço da pandemia no país, que está em colapso em seus sistemas de saúde.
Enigmático
“Cada vez mais a população está ficando sem emprego, renda e meios de sobrevivência… O caos bate na porta dos brasileiros. Pergunte o que cada um de nós poderá fazer pelo Brasil e sua liberdade e… prepare-se”, disse em tom enigmático.
Bolsonaro cita facada
A publicação contém um vídeo com trechos de entrevistas de Bolsonaro realizadas antes, durante e depois de sua campanha eleitoral. Imagens de episódio da facada também são mostradas em paralelo à registros de manifestações favoráveis ao governo de Bolsonaro. “Se a facada tivesse sido fatal, hoje você teria como presidente Haddad ou Ciro. Sua liberdade, certamente, não mais existiria”, afirmou.
Bolsonaro fala também em “respeito à Constituição” e afirma que não se deve “ofender exatamente aquele que pode ser decisivo” em momentos difíceis. “Não desagregue, some, acredite… Convença aqueles que estão ao seu lado a defender a Constituição, em especial seu art. 5º, a nossa bandeira verde e amarela”.
Ameaça comunista
No texto, publicado em sua página no Facebook, o presidente também voltou a afirmar que governadores e prefeitos que adotam medidas de fechamentos são “protótipos de ditadores”. “Hoje você está tendo uma amostra do que é o comunismo e quem são os protótipos de ditadores, aqueles que decretam proibição de cultos, toque de recolher, expropriação de imóveis, restrições a deslocamentos, etc”, ‘denunciou’.
Neste domingo, 11, uma conversa do presidente com o senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) foi divulgada pelo próprio parlamentar. Na gravação, Bolsonaro pede o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e sugere que a CPI da Covid-19 investigue governadores e prefeitos.
PDT entra com pedido de impeachment de Bolsonaro por ‘ameaça aos poderes’
Carlos Lupi e Ciro Gomes, presidente e vice do *PDT, respectivamente, protocolaram na tarde desta segunda-feira (12) um novo pedido de impeachment contra Jair Bolsonaro. O requerimento acusa o presidente de ameaçar o livre exercício dos poderes diante das ações que sucederam a decisão do ministro do STF, Roberto Barroso, pela abertura da CPI da Covid para apurar possíveis omissões do governo federal. Veja a matéria completa aqui.
‘Se alguém fez teatro, foi Bolsonaro’, diz Jorge Kajuru
Pivô da mais recente crise envolvendo o governo federal, o senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) afirmou que não cometeu nenhum crime ao gravar e divulgar o conteúdo de um telefonema mantido com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Leia a matéria completa aqui.
Bolsonaro xinga e ameaça agredir senador em áudio com Kajuru
O senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) divulgou nesta segunda-feira (12) um novo trecho do áudio de uma conversa com o presidente Jair Bolsonaro sobre a CPI da Covid, em que Bolsonaro xinga o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e ameaça agredi-lo. Leia a matéria completa aqui.
Lula trabalha contra a CPI da Covid, diz revista