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Bombas de Israel – Os bombardeios de Israel à Faixa de Gaza – que ocorrem desde o dia 7 de outubro – matam uma criança a cada 15 minutos, segundo a ONG “The Defense for Children International – Palestine (DCIP)”.
Por dia, mais de cem crianças são mortas na região. Gaza tem uma das populações mais jovens do mundo. Quase a metade da população tem menos de 18 anos (47%).
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“Estamos testemunhando um genocídio em tempo real”, disse um porta-voz da DCIP.
Segundo o Ministério da Saúde, 40% das pessoas que moram em Gaza ocupam a faixa etária dos que tem até 15 anos. Os dados são de 2022.
Os bombardeios de Israel já mataram 2.055 crianças, afirmou autoridades de Gaza nesta segunda-feira (23). O número de crianças mortas está dentro do balanço total de vítimas em Gaza, que também nesta segunda passou de 5 mil.
A Convenção de Genebra, de 1949, estabeleceu que crianças são legalmente protegidas pelo direito de guerra. Israel é signatário do acordo.
“Um cessar-fogo imediato e o acesso humanitário são as principais prioridades para permitir a tão necessária ajuda às crianças e famílias em Gaza. Uma criança é uma criança. As crianças em todos os lugares devem ser protegidas em todos os momentos e nunca devem ser atacadas”, disse a Unicef em comunicado.
Quase 7 mil mortos
Pelo menos 436 pessoas foram mortas em Gaza nas últimas 24 horas, informou o governo local.
De acordo com a pasta, 5.087 pessoas morreram no território por conta de bombardeios.
Israel afirmou ter atingido 320 alvos em um único dia, supostamente mirando a infraestrutura do Hamas. Em Israel, foram confirmadas em torno de 1,4 mil mortes.
Com o novo número, o balanço total de mortes na guerra é agora de 6.489. Os ataques aéreos israelenses continuam.
Mais de mil repatriados
Nesta segunda, um voo da Força Aérea Brasileira com 209 passageiros e 9 animais de estimação chegou ao Rio de Janeiro.
Até o momento, 1.410 brasileiros foram repatriados desde o início do conflito entre Israel e Hamas.
O processo de repatriação começou em 7 de outubro e funciona em três etapas:
- Resgate de brasileiros nas zonas de combate
- Oferta de recursos
- Retirada
(Com informações de Último Segundo e G1)
(Foto: Reprodução)