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Ciro comenta reação a ofensa – Nesta segunda-feira (04), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) comentou publicamente o episódio ocorrido na véspera, no qual reagiu a uma ofensa de um provocador com um tapa, durante um show de samba em Fortaleza, capital cearense.
Na ocasião, Ciro foi chamado de “bandido” pelo homem, que segundo o jornalista Donizete Arruda, é militante do PSOL na cidade. “Tiê Rocha quer ganhar likes e votos no futuro, provocando políticos”, escreveu o jornalista em suas redes sociais.
O ex-governador deu as declarações em entrevista ao podcast do vereador Pedro Ferreira Mesquita Filho, conhecido como PPCell (PSD). “Não acho razoável uma pessoa decente ser insultada de graça e não reagir. Eu fico pensando que, se não reagir, estou aceitando”, afirmou Ciro.
“No fim, o filho da gaita que fez a provocação, que chama gente séria de ladrão, misturando alhos com bugalhos, que possivelmente vota em ladrão”, disparou.
Assista o ataque a Ciro e sua reação:
A REAÇÃO DE CIRO
Na noite deste domingo (03), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) reagiu ao ser ofendido por um provocador durante um show em Fortaleza, capital do Ceará.
Após ser chamado de “bandido”, Ciro deu um tapa no agressor. "Tu deu na minha cara?"
"Dei".
Vídeo: O Povo pic.twitter.com/AqivCXhomu
— BRI – Brasil Independente 📰🇧🇷 (@obrindependente) December 4, 2023
Em uma publicação nas redes sociais, o músico afirmou que o candidato à Presidência em 2022 demonstrou “zero controle emocional” e que o Ciro “vai aprender a respeitar a cara de um sertanejo”. Em outra postagem, Tiê se refere a Ciro como “branco cis desequilibrado”.
Na internet, muitos usuários criticaram a ação do jovem, classificando como um “método do MBL”, que teria sido incorporado pelo militante do PSOL.
Tiê Rocha é um homem transexual que se descreve como “sertanejo, juremeiro, ativista lesbotransfeminista, ambientalista e antirracista”. Atualmente, ele integra três grupos musicais — o Tambores de Safo, Batuque de Odê e oo Bloco cola-velcro.
Ele diz não ser vinculado a nenhum partido político, mas defende as pautas raciais. O músico também disse ao jornal O Globo que não irá se candidatar nas eleições de 2024, mas que apoia nomes afroindígenas e da comunidade LGBTQIA+.
“O tempo dos brancos já era. Somos nós no poder ou não será, apanho na cara com orgulho para defender o que é nosso e não faço isso para me eleger. Nós temos um projeto de nação”, escreveu. Nas fotografias, ele aparece usa um boné de apoio ao presidente Lula (PT).
(Com informações de O Globo)
(Foto: Montagem/Reprodução)