Ciro pede respeito a Aldo Rebelo – Ciro Gomes (PDT), pré-candidato à presidência, perdeu a paciência após o então presidente do PSOL, Juliano Medeiros, chamar o ex-ministro e pré-candidato à senador por São Paulo, Aldo Rebelo (PDT) de “fascista de esquerda”.
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“O Brasil está doente, e boa parte dessa doença é essa gente de esquerda de goela que não tem compromisso com o povo e que tem a decência relativizada. A única corrupção que incomoda essa gente é a dos outros, porque se for a da turma deles, fica tudo calado. Não é, não, seu Juliano?”, afirmou Ciro Gomes durante sua live semanal, a ‘Ciro Games’.
“Seu Juliano, respeita o Aldo Rebelo. Respeita o Aldo Rebelo. Vá aprender a cozinhar, vá aprender a andar, tirar os coelhos da b* para falar mal de um homem com a estatura moral e política de Aldo Rebelo. Que será, se Deus quiser, o senador por São Paulo. Entra aí para concorrer com ele. Ignorante”, continuou.
O presidenciável ainda opinou sobre a aproximação entre PSOL e PT e a participação da esquerda em um jantar na casa do ex-presidente do Senado Eunício Oliveira (MDB), que contou com a presença do ex-presidente Lula (PT).
“Eu vi o PSOL nascendo”, disse Ciro. “O PSOL nasceu de uma costela do PT. Quando o Lula começou a governar, naquela hora crítica, eles foram embora denunciando corrupção do governo Lula, denunciando o conservadorismo do governo Lula”, concluiu.
“Agora que o Lula virou essa podridão notória, e o mundo inteiro sabe, os caras vêm agora… Mas tudo bem, faça o que quiser, mas vamos respeitar as outras pessoas. O Aldo Rebelo é um estadista”, disse em seguida.
A declaração do presidente do PSOL sobre o ex-ministro da Defesa foi feita em comentário nas redes sociais, em resposta a um usuário que citou Rebelo como uma candidatura da esquerda ao Senado.
Após um comentário nas redes sociais feito por um usuário que citou Rebelo como uma ótima alternativa para esquerda no senado, o psolista respondeu referindo-se à Aldo como “fascista de esquerda”.
Aldo Rebelo respondeu ao comentário do presidente do PSOL. “Coisa de quem não tem o que fazer. É falta de argumento”, disse à coluna.
“Quem não concorda com o Bolsonaro é comunista. Se discordar dele, já é comunista. Se discordar desse pessoal [do PSOL], é fascista. Isso não explica nada para ninguém, só esconde o que as pessoas pensam atrás desse chavão”, completou o ex-presidente da câmara dos deputados.
(Com informações da Folha de S. Paulo)
Foto: Thiago Manga/BRI