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Ciro rebate jornalista ‘petista’ – Candidato do PDT à presidência, Ciro Gomes foi à sabatina promovida pelo jornal Estado de S. Paulo e rebateu o jornalista Pedro Venceslau, que insinuou que o pedetista estaria atuando como “linha auxiliar do bolsonarismo” nas eleições de 2022.
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Ao formular uma pergunta, o jornalista do Estadão disse que Ciro tem feito “reiterados elogios ao presidente Bolsonaro”, sendo interrompido na hora pelo candidato.
“Reiterados elogios?! Perdão, não, não, peraí. A minha educação me manda ouvir calado a sua pergunta, mas dizer que eu faço reiterados elogios ao Bolsonaro?”
O jornalista citou que bolsonaristas tem utilizado vídeos de Ciro para atacar Lula.
“Eu pergunto pro senhor, você diz que está numa luta para derrotar o fascismo. O senhor não teme ser linha auxiliar do bolsonarismo nessa reta final?”, provocou.
“Isso é o que o gabinete do ódio que o Lula financia à custo de muito dinheiro roubado tem produzido no Brasil. Com clareza, isso que você está reproduzindo aqui é uma Fake News grave! Nunca fiz nenhum elogio ao Bolsonaro, muito pelo contrário, acho ele nada mais nada menos, como sempre disse um bandido. Você está faltando com a verdade, vai me perdoar, e você não está fazendo isso por acaso. Você faz isso porque caiu na Fake News do gabinete do ódio”, rebateu Ciro.
O ex-ministro explicou que já citou dados concretos nas discussões políticas que tem feito ao longo dos últimos anos, como a redução do número de homicídios, ou sobre o governo Bolsonaro ter praticado – por algum tempo – taxas de juros menores do as que os governos do PT praticou.
“Isso é um elogio ao Bolsonaro? Isso é mentira, mentira grosseira. Calúnia. Isso é injúria a mim. Eu considero o Bolsonaro um bandido, despreparado, e por isso eu sempre fui oposição ao Bolsonaro. Eu fui às ruas pelo impeachment do Bolsonaro. Eu assinei 3 pedidos de impeachment do Bolsonaro. Eu fui à Corte Internacional de Haia representar contra o caráter genocida do Governo Bolsonaro, porque o Brasil tem 3% da população do mundo e aqui morreram 11% das pessoas que morreram de COVID-19”, argumentou.
Ciro Gomes foi além e disse que Lula e o PT boicotaram os atos pelo impeachment, lembrando que foi agredido por lulistas na saída de um protesto contra Bolsonaro na Avenida Paulista, em São Paulo, em 2021. (Relembre aqui)
“Sabe quantas vezes o Lula foi às ruas pelo impeachment do Bolsonaro? Nenhuma. Sabe quantos pedidos de impeachment o Lula assinou contra o Bolsonaro? Nenhum. Sabe quem deu o voto decisivo para manter o orçamento secreto, roubalheira, que salvou o Bolsonaro da desmoralização completa? O PT. O Lula salvou o Bolsonaro, e só se explica a sobrevida do Bolsonaro porque o Lula o salvou. O Lula mandou a Tropa de Choque dele me agredir fisicamente aqui na Avenida Paulista, e eu é que tenho sido linha auxiliar do Bolsonaro? Isso é mentira grosseira.”
Netos de Brizola lançam manifesto em defesa de Ciro
Em meio ao assédio da campanha do ex-presidente Lula (PT), que inclusive tem usado o nome de Leonel Brizola para tentar desmobilizar a candidatura de Ciro Gomes (PDT) à presidência, dois netos de Brizola publicaram um manifesto pró-Ciro na noite desta segunda-feira (19).
“Os trabalhistas autênticos, os brizolistas coerentes, não hesitam em afirmar com muita honra e orgulho que o nosso candidato é Ciro Gomes, o único que oferece ao povo brasileiro um programa trabalhista que afirma nossa soberania, apresenta um plano para desenvolver nossas forças produtivas e promover a justiça social para nosso povo.”, diz o manifesto.
O documento é assinado pela deputada estadual e candidata a deputada federal Juliana Brizola (PDT-RS) e pelo ex-deputado e ex-ministro Brizola Neto (PDT-RJ).
O BRI Análise desta terça analisou a publicação do manifesto: