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O Brasil enfrenta o seu momento mais grave frente à pandemia de Covid-19. Após alcançar a marca de 250 mil mortos nesta quarta-feira (24), o país bateu recorde ao registrar 1.582 óbitos em decorrência da covid no espaço de 24 horas.
Nas última semana, a situação se agravou nos estados, capitais e até no interior. O país inteiro está em alerta e não faltam números que demonstram a gravidade do momento atual. Como esperado, as festas de fim de ano e o verão potencializaram o contágio. Além disso, surgiram novas variações do vírus ainda mais perigosas, como a cepa descoberta em Manaus (AM).
Somado ao atraso na aprovação e aquisição de doses de vacinas, fazendo com que o país imunize a população em ritmo lento, o que se comenta nos corredores de hospitais públicos e privados é que o conjunto desses fatores pode ter gerado uma espécie de “tempestade perfeita” que “pode levar o país à catástrofe”.
Nesta quinta-feira (25), a região Sul do país entrou em alerta máximo após autoridades declararem que a rede de saúde pública do estado e capitais opera no limite, com a maioria dos leitos ocupados. Como uma avalanche, o avanço das infecções por Covid-19 está causando o colapso de todos os estados pertencentes à região sul do Brasil.
Em Santa Catarina o secretário de saúde, André Motta, anunciou que os hospitais atingiram a maior taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) geral e Covid-19 do Sistema Único de Saúde (SUS) em toda a pandemia: 91,18%.
Os sistemas estão quase esgotados em todo o Brasil.