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Após o relator Renan Calheiros (MDB-AL) protocolar um documento com a sugestão de indiciamento de 68 pessoas e empresas no relatório final da CPI da Covid-19, o grupo majoritário do colegiado decidiu incluir mais sete nomes no texto que será votado na semana que vem. A informação foi confirmada pelo vice-presidente do colegiado, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) à “CNN Brasil”.
O próprio senador citou alguns nomes que serão incluídos no relatório. A comentarista “Thaís Arbex”, que teve acesso ao documento, complementou com os outros nomes cujos indiciamentos serão sugeridos. São eles:
Heitor Freire de Abreu
Coronel, foi sub-chefe de articulação e monitoramento da Casa Civil e hoje é assessor do Ministério da Defesa
Crimes imputados: epidemia e crime contra a humanidade
Marcelo Bento Pires
Coronel, foi e ex-assessor do ministério da saúde
Crime imputado: advocacia administrativa
Alex Leal Marinho
ex-coordenador de Logística da Saúde
Crime imputado: advocacia administrativa
Thiago Fernandes da Costa
ex-assessor técnico do Ministério da Sáude
Crime imputado: advocacia administrativa
Regina Célia de Oliveira
Fiscal de contratos do Ministério da Saúde
Crime imputado: advocacia administrativa
Reverendo Hamilton Gomes
Presidente da Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah)
Crime imputado: estelionato
Hélio Angotti Netto
Secretario de Ciência e Tecnolgia, Inovação e Insumos do Ministério da Saúde
Crime imputado: epidemia
O relatório será discutido e votado na próxima terça-feira (26). Votos em seprado também devem ser apresentados por defensores do governo. O senador Marcos Rogério (DEM-RO), por exemplo, já protocolou seu relatório, no qual não pede nenhum indiciamento e isenta o presidente Jair Bolsonaro de qualquer irregularidade.
Fonte: O Tempo