Compartilhe-nos
Crise na GM – As centrais sindicais têm procurado os governos Lula (PT) e Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) para pedir que intervenham na crise na General Motors (GM) em São Paulo.
A informação é da coluna Painel no jornal Folha de S. Paulo.
A GM demitiu funcionários das fábricas de São José dos Campos, Mogi das Cruzes e São Caetano do Sul no sábado (21), por telegrama e e-mail.
Conselho da Previdência vai avaliar revogação da reforma de Bolsonaro, diz colunista
Em resposta, trabalhadores da empresa decretaram greve.
As centrais afirmam que a GM descumpriu acordos de layoff firmados com os sindicatos em São José dos Campos e Mogi das Cruzes, que garantiam aos operários estabilidade no emprego durante a vigência da suspensão de contratos.
Em São Caetano do Sul, os cortes aconteceram de maneira unilateral, sem prévia negociação, o que contraria a legislação trabalhista, ainda segundo as centrais sindicais.
As entidades sindicais querem o cancelamento das demissões e manifestaram apoio à greve unificada dos trabalhadores.
Em comunicado, a GM afirmou que a queda nas vendas e nas exportações a levaram a adequar seu quadro de empregados nas fábricas citadas, o que é contestado pelas centrais.
Segundo os sindicalistas, a montadora registrou aumento de 18,18% nas vendas brasileiras entre abril e junho de 2023, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Além disso, obteve lucro líquido de US$ 2,57 bilhões (R$ 12,94 bilhões), um aumento de 51,6% na comparação anual.
(Com informações de Painel em Folha de S. Paulo)
(Foto: Reprodução)