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Dallagnol leva invertida de jurista – Durante o programa ‘Mais Entrevista’ da Globo News, na última semana, o ex-procurador e ex-deputado Deltan Dallagnol (Podemos) levou uma invertida histórica do jurista Lenio Streck, que classificou a Operação Lava Jato como “indefensável”.
Os dois comentavam a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, que anulou os acordos da Odebrecht no âmbito da Lava Jato, chamando a prisão do atual presidente Lula (PT) de “maior erro judiciário da história”.
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“A Lava Jato foi uma operação indefensável. O bom seria se a própria Lava Jato tivesse uma certa autocrítica, e viesse pra nação e dissesse: ‘olha, nós fizemos errado, nós deveríamos ter copiado o que se faz da Bélgica, Alemanha e outros lugares, nós não podemos quebrar as empresas, nós não podemos levar as pessoas do modo como foi feito sem provas, nós do Ministério Público não fomos imparciais, nós falhamos’, isso seria um gesto de grandeza que se espera do Deltan, dos seus companheiros, e nós não temos nada disso”, disparou o jurista, sob silêncio de Dallagnol.
DELTAN AO MOLHO SUGO
Durante o programa ‘Mais Entrevista’ da Globo News, na última semana, o ex-procurador e ex-deputado Deltan Dallagnol (Podemos) levou uma invertida histórica do professor e jurista Lenio Streck, que classificou a Operação Lava Jato como “indefensável”. pic.twitter.com/qVRYyN09tm
— BRI – Brasil Independente 📰🇧🇷 (@obrindependente) September 11, 2023
Lenio Streck, que também é professor de Direito e advogado, seguiu criticando a postura de Deltan.
“Se um ET viesse hoje aqui e ouvisse o Doutor Deltan Dallagnol falar, ele ia dizer que ele é um grande injustiçado, e a gente vê o resultado disso tudo. As maiores cabeças pensantes do Brasil veem o fato. O Doutor Deltan chega e diz, ‘isso não existe’, por quê? ‘Porque eu não quero que exista’. Não pode ser assim”, completou.
Deltan Dallagnol é ex-procurador da Operação Lava Jato e foi deputado federal pelo Paraná entre fevereiro e junho de 2023, quando a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados confirmou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que o condenou à perda do mandato por fraude à Lei da Ficha Limpa.
(Foto: Reprodução)