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Datafolha, Ciro, Lula e Bolsonaro – Uma pesquisa Datafolha divulgada na noite desta quarta-feira (12) aponta para uma vitória tanto de Ciro Gomes (PDT) quanto de Lula (PT) caso enfrentem Jair Bolsonaro (sem partido) em um eventual segundo turno, nas eleições de 2022.
Ciro anota 48% das intenções de voto em simulação de segundo turno contra Bolsonaro, que marca 36%. Já Lula vence o atual presidente por 55% a 32%.
Já na rejeição, Ciro tem o melhor resultado entre os três principais candidatos. Bolsonaro possui 54%, Lula anota 36% e Ciro é rejeitado por apenas 24% dos brasileiros.
Bolsonaro vive um momento de abalo em sua imagem, em razão da criticada gestão da pandemia, que é objeto de uma CPI no Senado.
Com o avanço da CPI da Covid, os apoiadores do presidente retomaram a participação em manifestações de rua, muitas vezes ignorando os protocolos de proteção contra a pandemia. Isso ocorreu em diversas cidades no Dia do Trabalho, enquanto o próprio presidente prestigiou um ato de motociclistas em Brasília no domingo (8).
Ciro em alta
As últimas semanas também viram uma intensa movimentação de Ciro Gomes.
Seu partido contratou o publicitário João Santana, que trabalhou com o PT, para mostrá-lo como uma alternativa à polarização representada por Lula e Bolsonaro. Em vídeos divulgados em redes sociais, Santana também tem buscado suavizar a imagem do ex-ministro, conhecido pelo temperamento forte.
Doria em desgraça
A pesquisa revela ainda que Doria segue tendo dificuldades para capitalizar politicamente o fato de ter trazido ao Brasil a Coronavac, parceria do Instituto Butantan com um laboratório chinês.
Até o momento, cerca de 80% das vacinas aplicadas no Brasil são fruto desta parceria, mas o tucano não tem conseguido transformar esse fato em intenções de voto.
O levantamento foi realizado com 2.071 pessoas, de forma presencial, em 146 municípios, nos dias 11 e 12 de maio. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Fonte: Folha de S. Paulo
Na CPI da Covid, Flávio Bolsonaro chama Renan Calheiros de “vagabundo”
O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) xingou o relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), de ‘vagabundo’ ao defender a ‘honestidade’ de Fabio Wajngarten durante o depoimento de Wajngarten na comissão, que acabou suspensa pelo presidente da comissão, o senador Omar Aziz (PSD-AM). “Vagabundo é você que roubou na ‘rachadinha'”, devolveu Renan Calheiros.
Assista o vídeo:
Senadores pedem prisão de Wajngarten após sessão na CPI da Covid
O relator da CPI da Covid Renan Calheiros (MDB-AL) pediu a prisão do ex-secretário de Comunicação do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), Fabio Wajngarten, e foi apoiado por outros senadores, como senador Fabiano Contarato (Rede-ES), após a revista Veja divulgar um áudio mostrando que Wajngarten mentiu durante depoimento à comissão do Senado.
Presidente se recusa a decretar prisão
O presidente da CPI, Omar Aziz, se negou a decretar a prisão de Wajngarten. “Eu não sou idiota. Isso eu não vou fazer, eu não sou carcereiro”, disse Aziz.
Assista o vídeo:
Sessão da CPI da Covid é suspensa após irritação com Wajngarten: “O senhor exagerou na mentira”
O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), suspendeu a sessão da comissão após o relator Renan Calheiros (MDB-AL) se irritar com Fabio Wajngarten durante o seu depoimento: “O senhor exagerou na mentira”, disse Renan.
Wajngarten foi duramente criticado após negar que tenha chamado o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello de “incompetente”. Renan Calheiros mostrou então a capa da revista Veja com uma foto de Wajngarten e aspas atribuídas a ele, “houve incompetência”.
O presidente da CPI também subiu o tom e pediu objetividade nas respostas de Wajngarten sob risco de existirem “consequências mais graves” para o ex-secretário da Comunicação do governo de Jair Bolsonaro (sem partido). “Peço respeito ao senhor pois aqui não tem nenhum imbecil”.
Após acalmar os ânimos, Aziz reiniciou a sessão no Senado.
Vídeo: Ciro Gomes fala sobre rombo fiscal do Brasil com dívida galopante