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Demissão em massa no Spotify – O Spotify anunciou nesta segunda-feira (04) a demissão de 1.500 funcionários, o que representa 17% do seu atual quadro de pessoal. A demissão em massa se soma a outras duas levas de cortes, que envolveu 600 pessoas em janeiro, e outros 200 demitidos em junho.
O CEO da companhia, Daniel Ek, justificou a medida como uma forma de a empresa ser mais eficiente.
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“Trata-se de nos prepararmos para a nossa próxima fase, onde ser enxuto não é apenas uma opção, mas uma necessidade”, disse em carta aos funcionários.
A onda de cortes em empresas de tecnologia sofreu um aumento significativo de 2022 ao primeiro semestre deste ano, tanto no Brasil quanto no exterior. A onda aponta que a indústria passava por um novo momento, deixando para trás a euforia de 2020 e 2021 para priorizar a geração de caixa.
O anúncio de agora do Spotify não surpreende apenas pelo timing, em que o ciclo de alta de juros parece ter terminado nos EUA e, portanto, as empresas devem voltar a investir. Também chama a atenção do mercado por ele acontecer após a empresa ter superado a maioria das expectativas de Wall Street em seus resultados do terceiro trimestre.
Número de usuários ativos, assinantes, lucro e projeções – tudo veio melhor do que a encomenda.
A reestruturação do Spotify passa pelo seu segmento de podcasts, em que a empresa despejou mais de US$ 1 bilhão em outros tempos e fez parcerias exclusivas com personalidades como Kim Kardashian, príncipe Harry, Meghan Markle e Joe Rogan.
A empresa disse que “Heavyweight” e “Stolen”, duas de suas mais premiadas produções, deixarão de receber financiamento da companhia assim que as atuais temporadas acabarem.
(Com informações de Folha de S. Paulo)
(Foto: Reprodução)