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Deputado bolsonarista propôs “golpe sanitário”, mas colegas recusaram

O líder do PSL na Câmara, deputado Vitor Hugo, apresentou ontem na Câmara um requerimento de urgência para votação de um projeto propondo uma espécie de “golpe sanitário” no Brasil.

A proposta de Vitor Hugo é para autorizar “a decretação da Mobilização Nacional” nos casos de “situação de emergência de saúde pública de importância internacional decorrente de pandemia e de catástrofe natural de grandes proporções”.

Na reunião de líderes ainda em andamento, o bolsonarista tentou emplacar a votação do requerimento na pauta de hoje, pedindo o apoio dos demais líderes. A ideia não avançou, segundo três líderes ouvidos por O Antagonista.

“Não vai votar”, garantiu um deles. “Nem a urgência será votada, mas ele tentou”, disse outro.

Arthur Lira disse a este site que “o projeto nem sequer entrou em discussão no colégio de líderes”.

O requerimento de urgência — que torna a tramitação mais célere — foi assinado também por Hugo Motta (Republicanos), líder do maior bloco da Casa, com 14 partidos e 355 deputados.

No Twitter, há pouco, o deputado Kim Kataguiri (DEM) alertou para a possibilidade de votação desse projeto.

“A mobilização nacional dá poderes para que o presidente requisite qualquer produto ou serviço de qualquer ente da Federação ou mesmo da iniciativa privada a qualquer tempo. Poder estatal absoluto sobre a iniciativa privada. Golpe em curso com participação da maioria dos líderes da Câmara”, escreveu ele.

O deputado chegou a dizer que o colégio de líderes havia aprovado o requerimento de urgência, o que não ocorreu e, na verdade, não poderia, pois se trata de uma atribuição exclusiva do plenário. Em seguida, Kim corrigiu a informação. Seja como for, é bom ficarmos atentos.

Fonte: O Antagonista

Comandantes das Forças Armadas pedem demissão

Os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica decidiram entregar seus cargos. A decisão irrevogável foi tomada em reunião há pouco com o novo ministro da Defesa, Walter Braga Netto.

Edson Leal Pujol (Exército), Ilques Barbosa (Marinha) e Antônio Carlos Bermudez (Aeronáutica) decidiram sair juntos, numa decisão inédita. Veja matéria completa aqui.

Veja mais notícias no BRI.

Por Redação

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