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Deputado faz discurso histórico – O deputado federal Wolney Queiroz (PDT-PE) fez um discurso na Câmara dos Deputados para entrar para a história nesta quarta-feira (08).
O parlamentar defendia voto contrário ao Projeto de Lei 1595/19, que tentava regulamentar ações ‘contraterroristas’ do Estado brasileiro.
“O que está se querendo fazer através dessa Autoridade Nacional de Segurança Pública é criar uma SS (polícia nazista de Hitler), uma polícia política para perseguir adversários.”
Wolney denunciou que o que projeto visava na prática era a criminalização dos movimentos sociais.
“O Brasil não tem terremoto, o Brasil não tem furacão, o Brasil não tem terrorismo. O que querem fazer é criminalizar os movimentos sociais! Isso é um atentado contra a democracia!”
O parlamentar pedetista seguiu desabafando e convocou “democratas de todos os partidos” para derrotar a proposta.
“Eu quero gritar no microfone dessa Casa! Isso é um atentado contra a democracia! Os democratas precisam se rebelar agora, antes que esse projeto seja aprovado! Isso não é uma brincadeira! Cada vez que a democracia é atacada, é um passo sem volta. Vamos juntos os democratas de todos os partidos para derrotar essa proposta!”
O líder do PDT na Câmara recebeu apoio de diversos colegas de Parlamento e o projeto acabou sendo derrotado na votação em plenário.
Por Thiago Manga
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Assista o discurso histórico de Wolney Queiroz:
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Antonio Neto: “Reforma trabalhista foi tragédia anunciada”
“As alterações em mais de cem itens da Consolidação das Leis Trabalhistas, a CLT, foram um ataque sem precedentes aos trabalhadores brasileiros.
Quatro anos após a aprovação da nefasta proposta, o Supremo Tribunal Federal segue julgando suas inúmeras inconstitucionalidades. Duas das alterações mais cruéis já foram derrubadas pelo STF: a permissão para a mulher grávida trabalhar em local insalubre e os empecilhos para o acesso à Justiça gratuita.
O Supremo ainda se manifestará sobre temas importantes, como o teto indenizatório em ações trabalhistas, o trabalho intermitente, o tal acordado sobre legislado e o fim da ultratividade, entre outros temas.”
Leia a matéria completa aqui.
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