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Ataques em escolas – Seis pessoas foram vítimas de um ataque de um adolescente, dentro da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo, na manhã desta segunda-feira (27).
Segundo informações da Polícia Militar, quatro professoras e dois alunos foram esfaqueados, e uma das professoras veio a óbito.
Uma das professoras conseguiu imobilizar e desarmar o adolescente agressor e está sendo chamada de “heroína” por ter conseguido interromper o ataque.
O deputado federal Mário Heringer (PDT-MG) foi à público na sequência dos ataques para defender que se crie uma legislação para combater este tipo de ataque.
O parlamentar é autor de três Projetos de Lei (PL’s) protocolados na Câmara dos Deputados neste sentido e prometeu retomar as articulações para que sejam aprovados.
“Mais um ataque em uma instituição de ensino. Professores feridos e alunos aterrorizados. O caso reforça a necessidade de uma legislação que coíba esse tipo de crime. Temos propostas e vamos correr atrás da aprovação no Congresso Nacional”, argumenta o deputado.
Em um deles, o PL 3036/15, o texto prevê o aumento da pena para quem agride professores em situações deste tipo.
“Com objetivo pedagógico, o projeto altera o Código Penal, para qualificar ou aumentar pena em 1/3, nos casos de crimes de homicídio, lesão corporal, injúria e dano cometidos contra professor ou profissional em educação e, também, se praticados em ou contra estabelecimento de ensino”, esclarece a proposta.
Já o PL 3035/15 suspende transferência de renda para a família do autor de ato de violência em escola.
Arquivado porque o Bolsa Família foi substituído pelo Auxílio Brasil, o projeto será reapresentado.
“A intenção é dar um recado ao conjunto das crianças e dos jovens beneficiários e, igualmente, a seus familiares: respeitem! Respeitem o espaço físico da escola, respeitem seus colegas, e, principalmente, respeitem a pessoa que está ali imbuída da missão de ensinar: o professor”, pontua o deputado.
Por fim, o PL 1742/19 torna crime a identificação pública de autor de atentado contra a vida que possa resultar em perigo à comunidade.
“A espetacularização da violência, e sua consequente banalização, é fenômeno de forte recorrência na história mundial recente. De Columbine ao Estado Islâmico, de Realengo a Suzano, os tais 15 minutos de fama de que falava o pintor e cineasta Andy Warhol são hoje reivindicados na base da mais torpe violência”, aponta o pedetista.
(Foto: Montagem/Reprodução)