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Um levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, em parceria com o Bahia Notícias, realizado entre os dias 12 e 15 de maio em 188 municípios da Bahia aponta que uma ‘dobradinha’ entre Ciro Gomes (PDT) e ACM Neto (DEM) bate ‘Lula e Jaques Wagner’ na Bahia, diz pesquisa
que “dobradinhas” para a eleição nacional podem influenciar na decisão dos eleitores na disputa pelo governo da Bahia.
O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), foi testado ao lado do presidenciável Ciro Gomes (PDT), enquanto o ex-governador Jaques Wagner (PT) apareceu ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nesse cenário, o ex-gestor soteropolitano venceria a disputa pelo Palácio de Ondina.
Os pesquisadores questionaram: “Se as eleições para governador do estado da Bahia fossem hoje e os candidatos fossem somente ACM Neto com o apoio de Ciro Gomes, Jaques Wagner com o apoio de Lula e João Roma com apoio de Jair Bolsonaro, em quem o senhor votaria?”. As respostas apontam que a dupla ACM Neto/ Ciro obtém 38% das intenções de voto, enquanto Wagner/ Lula teria 33,6%. É uma diferença pequena, inclusive levando em consideração a margem de erro, de 2% para mais ou para menos.
Ministro da Cidadania e citado como potencial candidato de Bolsonaro na Bahia, Roma teria o apoio de 15,2% dos entrevistados quando associado ao presidente. Apenas 8,9% dos eleitores responderam que votariam nenhum, branco ou nulo e cerca de 4,3% não souberam ou não responderam.
O levantamento ainda questionou se o apoio do presidente Jair Bolsonaro pode ser decisivo para a definição do voto a governador. Para 37,2% dos entrevistados, a declaração do presidente diminui a possibilidade de votar em um candidato. Para 39,2%, no entanto, não há diferença entre o apoio ou não do atual morador do Palácio da Alvorada. Já 19% dos entrevistados dizem que o apoio de Bolsonaro aumentaria a possibilidade de voto. Não souberam ou não opinaram 4,2%.
Em março, o BN divulgou outro levantamento sobre cenários do embate entre Neto e Wagner para o próximo ano. A pesquisa identificou que o ex-prefeito tem maior potencial de voto, enquanto o senador possui maior rejeição.
A pesquisa ouviu 2002 pessoas por telefone, utilizando o mapeamento das sete mesorregiões definidas pelo IBGE.