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Eduardo Moreira revela pacto de não-agressão – O ex-banqueiro e criador do movimento ‘Somos 70%’ Eduardo Moreira demonstrou indignação com as tentativas de agressão de militantes de Lula (PT) sofridas pelo ex-ministro Ciro Gomes (PDT) no ato pelo impeachment de Jair Bolsonaro (sem partido), em São Paulo, no último sábado (02).
Além disso, Moreira revelou que um acordo de não-agressão acertado entre todas as lideranças presentes na manifestação foi descumprido no palco e nas ruas por petistas.
“Dizer da minha indignação com alguns acontecimentos durante as manifestações (contra Bolsonaro). Em primeiro lugar, a fala de uma pessoa que subiu no carro de som e chamou o Ciro Gomes de ‘canalha’, xingou outras pessoas presentes. Foi um absurdo. Coisa de um sujeito pequeno”, criticou.
Eduardo Moreira então explicou o motivo de sua revolta com a fala do militante de Lula no palco.
“De um sujeito, e essa frase tem sim teor machista, mas quando eu era pequeno, ouvia a turma do bairro falar, um sujeito que não é ‘sujeito homem’, que não tem honra. Não foi porque ele xingou o Ciro Gomes, não. O xingamento não me agrada, mas faz parte do jogo, ainda mais de um jogo tão quente. Ele não é ‘sujeito homem’ porque aquilo não era o combinado. E teve um combinado antes” – Eduardo Moreira, criador do ‘Somos 70%’
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Reunião antes de ato selou acordo
Moreira revelou ter particpado de uma reunião, antes do ato, com a presença de todfas as lideranças que estariam presentes no protesto contra Bolsonaro, na Avenida Paulista.
“Ali fechou-se um combinado. E o combinado é o combinado. E quem tem honra, tem dignidade, cumpre o combinado. Não é traíra. Não é ‘pequeno’. Não dá pra trás do que combinou. Até briga de rua tem combinado. Descumprir com o combinado não é coisa de valentão. É coisa de quem é ‘pequeno’. De quem não vale nada.” – Eduardo Moreira, criador do ‘Somos 70%’
Esquerda ‘raiz’
O ex-banqueiro e agora ferrenho crítico do sistema econômico não poupou adjetivos para se referir tanto ao homem que distribuiu ofensas no palco, quanto ao grupo de militantes petistas que tentou agredir o pré-candidato á presidência pelo PDT com garrafas e pedras. Eduardo Moreira revelou que também foi ofendido pelo mesmo grupo enquanto discursava.
“Erram aqueles que dizem que aquilo era esquerda raiz. Aquilo nem esquerda é. São pessoas que desistiram de lutar pelas coisas que valem a pena, se consideram perdedores, e têm certeza de que jamais ganharão em nada na vida. E resolveram dedicar a vida para serem agentes da vingança. ’Eu quero me vingar, não importa como’”- Eduardo Moreira, criador do ‘Somos 70%’
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‘Bolsonarismo de esquerda’ e cabos eleitorais
Moreira ainda disparou contra os agressores dizendo que são “igualzinho os bolsonaristas radicais” e que o comportamento deles os tornam ‘cabos eleitorais de Bolsonaro’.
“Aqueles que agrediram, tacaram latas, garrafas de cerveja no Ciro Gomes, o cara que não cumpriu o combinado no palco, isso é um grupo de perdedores. Igualzinho aos bolsonaristas radicais. São aliás os maiores cabos eleitorais de Bolsonaro, poruqê vocês tenham certeza: eles trazem mais votos para Bolsonaro passando uma visão que não é verdadeira sobre a esquerda, do que os próprios bolsonaristas” – Eduardo Moreira, criador do ‘Somos 70%’
Por Thiago Manga
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