Share This Article
Na véspera das eleições presidenciais no Peru, marcadas para este domingo (11), cinco candidatos aparecem nas pesquisas com chance de disputar o segundo turno. Há quem diga que isso demonstra um descrédito dos políticos no país.
De acordo com as pesquisas mais recentes, nenhum candidato conta com mais de 13% das intenções de voto. Entre os cinco primeiros colocados, há opções que vão da esquerda à direita, nomes experientes e novatos que tentam surfar na impopularidade atual da classe política.
No total, 18 homens e mulheres se apresentaram como candidatos. Nos levantamentos dos institutos Ipsos e Dattm, quem aparece na primeira posição é Keiko Fujimori, do direitista Força Popular, com 12,9%. É a terceira candidatura consecutiva da filha do ex-presidente Alberto Fujimori (1990-2000). Em 2011 e 2016 ela passou para o segundo turno, mas foi derrotada, respectivamente, por Ollanta Humala e Pedro Pablo Kuczynski.
Na segunda colocação, com 12,7%, surge o professor e sindicalista Pedro Castillo, do Peru Livre (extrema-esquerda). Na sequência, com 12,1%, vem Yohni Lescano, da Ação Popular (centro-esquerda), líder das pesquisas até poucas semanas atrás.
Na quarta colocação aparece o economista Hernando De Soto, do Avança País (liberal), com 11,4%. Na quinta colocação está Verónika Mendoza, do progressista Juntos Pelo Peru, com 10,6%.
Cerca de 25 milhões de peruanos estão aptos a votar neste domingo. Além da eleição para presidente, também serão escolhidos deputados para o Congresso Nacional e para o Parlamento Andino.
Assim como no Brasil, o voto no Peru também é obrigatório. O segundo turno será realizado em meados de junho.
Com informações de agências internacionais.
Covid: Jovens já são maioria na UTI e ventilação mecânica bate recorde
Pela primeira vez desde o início da pandemia da Covid-19, as internações em UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) de pessoas jovens (com menos de 40 anos) são maioria absoluta.
Houve ainda um salto expressivo no número de pacientes graves com necessidade de ventilação mecânica e que não apresentam nenhuma comorbidade (como obesidade ou diabetes).
Os dados sugerem não apenas uma mudança do perfil dos doentes que necessitam de UTI, mas um agravamento do quadro geral dos pacientes em relação aos meses anteriores.
Ambas as taxas são recordes, segundo dados da plataforma UTIs Brasileiras, da Amib (Associação de Medicina Intensiva Brasileira).
Veja mais notícias no BRI.