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Um dia após o general da reserva Fernando Azevedo e Silva anunciar que deixaria o comando do Ministério da Defesa, a pasta confirmou nesta terça-feira a troca de comando das Forças Armadas brasileiras ―Exército, Marinha, Aeronáutica.
A saída conjunta dos militares, anunciada nesta terça-feira, aprofunda a crise institucional do Governo de Jair Bolsonaro, que um dia antes promoveu uma reforma ministerial, alterando o comando de seis ministérios. A crise institucional ocorre no dia em que o país bate um novo recorde de mortes por covid-19, com 3.780 óbitos em 24 horas e 317.646 vítimas durante toda a pandemia.
O Estado de São Paulo registrou 1.209 novas mortes por coronavírus em 24 horas, também o maior número diário desde o início da pandemia.
Fonte: El País
Câmara nega ampliar poderes de Bolsonaro; oposição fala em ‘golpe’
O líder do PSL na Câmara dos Deputados, Vitor Hugo (GO), defendeu nesta terça-feira (30), em reunião de líderes partidários, a votação no plenário de um projeto de lei que, se aprovado, daria ao presidente Jair Bolsonaro o poder de acionar, durante a pandemia, o dispositivo da chamada “mobilização nacional”.
O mecanismo de mobilização nacional é previsto na Constituição e foi regulamentado em lei específica para o caso de agressão estrangeira. Pelo projeto, a crise na saúde pública poderia ser usada como motivo para a mobilização.
Na prática, o texto estabelece que, nesse caso, o chefe do Executivo poderá tomar medidas que incluem, entre outras, a intervenção nos fatores de produção públicos e privados; a requisição e a ocupação de bens e serviços; e a convocação de civis e militares para ações determinadas pelo governo federal.
A proposta diz ainda que caberá ao presidente da República definir o “espaço geográfico do território nacional” em que as medidas de combate à pandemia seriam aplicadas.
Em reunião com os demais líderes partidários, não houve acordo para a inclusão da proposta na pauta da sessão da Câmara desta terça.
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