Share This Article
Enfermeira é condenada à prisão perpétua – Nesta segunda-feira (21), um tribunal no Reino Unido condenou uma enfermeira à prisão perpétua pelos assassinatos de sete recém-nascidos e pela tentativa de homicídio de outras seis.
Lucy Letby assassinou cinco meninos e duas meninas na unidade neonatal de um hospital no norte da Inglaterra, onde trabalhou entre 2015 e 2016. A mulher cometeu os homicídios ao aplicar injeções de insulina e ar em bebês que estavam na UTI neonatal.
Faustão é internado em São Paulo com quadro de insuficiência cardíaca; saiba
“Esta foi uma campanha cruel, calculada e cínica de assassinato de crianças envolvendo as crianças menores e mais vulneráveis”, disse o juiz James Goss.
Segundo a acusação, a enfermeira atacava os bebês durante plantões noturnos que fazia na UTI neonatal. Ela também foi condenada por tentar matar outros seis bebês. Letby negou as acusações e disse que as mortes ocorreram por conta das condições de higiene do hospital. No entanto, a polícia encontrou em sua casa uma carta na qual ela admite os crimes e diz ter matado de propósito as crianças.
“Eu os matei de propósito”, disse Letby no documento.
Investigações
As suspeitas contra Lucy Letby só vieram à tona quando médicos começaram a investigar o número de mortes inexplicadas na unidade neonatal do hospital ao longo de 18 meses. Sem encontrar nenhuma explicação razoável, os médicos então chamaram a polícia, que começou a investigar o caso.
O promotor Nick Johnson, autor da investigação, afirma que os policiais perceberam que a enfermeira sempre estava de plantão quando havia mortes dos bebês. Segundo Johnson, a enfermeira chegou a buscar nas redes sociais pelos pais dos bebês mortos.
Durante um dos depoimentos que prestou à Justiça, a mulher chegou a chorar e afirmou que havia condições “inseguras” de saúde no hospital, e que isso teria causado as mortes. Sobre a carta encontrada em sua casa, Letby alegou que a escreveu porque ficou confusa e sobrecarregada com as acusações.
A polícia continua examinando milhares de casos com o objetivo de identificar outras possíveis vítimas.
(Com informações de G1)
(Foto: Reprodução)