Share This Article
O plano de infraestrutura de US$ 2,3 trilhões anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, coloca uma pá de cal nos trágicos anos de Donald Trump na Casa Branca.
Ainda não é possível mensurar o alcance e a eficiência do plano, mas a sinalização enviada ao mundo pelo novo presidente é positiva. Com a perspectiva de vacinar toda a população adulta ainda no primeiro semestre deste ano, é urgente criar mecanismos para estimular a economia, gerar empregos e combater a pobreza.
O principal foco das medidas de Biden é o aumento da carga tributária corporativa, que havia sido cortada de 38% para os atuais 21% por Trump, em 2017. Os alvos principais do novo presidente são as grandes corporações instaladas no país e os americanos que recebem mais de US$ 400 mil por ano.
“É hora de construir nossa economia de baixo para cima, do meio para cima. Wall Street não construiu esse país”, afirmou Biden. Estima-se que a carga tributária corporativa seja ampliada para 28%, por um período mínimo de 15 anos.
Há, no entanto, grande resistência por parte do Partido Republicano e de setores empresariais organizados. Em contrapartida, Biden tem procurado fortalecer o movimento sindical do país para contar com o maior apoio possível em diferentes setores da sociedade.
“Será o maior investimento na geração de empregos desde a Segunda Guerra Mundial”, afirmou Biden, nesta quarta-feira (31). Suas propostas estão divididas em quatro grandes blocos:
- Construir ou reformar 32 mil quilômetros de rodovias. Custo: US$ 621 bilhões
- Investimentos em banda larga, água potável, rede elétrica e moradias. Custo: US$ 650 bilhões
- Contratação de cuidadores de idosos e pessoas com deficiência. Custo: US$ 400 bilhões.
- Investimentos para as áreas de pesquisa, produção, formação e desenvolvimento. Custo: US$ 580 bilhões
Com agências internacionais.
Veja mais notícias no BRI.