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Ex-diretor da Saúde foi preso na CPI após ‘acordo secreto’, diz site

Ex-diretor da Saúde foi preso na CPI – De acordo com o site O Bastidor, o presidente da CPI da Pandemia, Omar Aziz, deu ordem de prisão há pouco a Roberto Dias, o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, porque detém informações privilegiadas acerca do que o ex-homem do centrão na pasta sabe e relata reservadamente poder provar.

Também tem ciência de que essas informações – que constituem um dossiê – foram usadas como moeda na madrugada de ontem para um armistício secreto entre os dois grupos implicados nas suspeitas de corrupção nos contratos de vacinas.

Aziz e outros integrantes da CPI foram informados por interlocutores de Dias que o dossiê preparado por ele contém, entre outros documentos, emails da Casa Civil ao Ministério da Saúde. Essas comunicações mostram, de acordo com o relato reputado como crível pelos senadores, que o Planalto dera a ordem para a compra da Covaxin – e para a rejeição da Pfizer.

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Implicariam especialmente os dois principais militares que estiveram à frente da pasta da Saúde e hoje estão no Planalto: Eduardo Pazuello e Elcio Franco (ex-número dois do ministério).

O presidente da CPI esperava, portanto, que o depoimento de Roberto Dias, homem apoiado pelo centrão, em especial pelo PP de Ricardo Barros e Ciro Nogueira, esclareceria a atuação do núcleo militar nos casos dos contratos das vacinas. Como se viu, isso não aconteceu. Dias apenas disse que a responsabilidade pela negociação das vacinas cabia a Elcio Franco. E negou ter pedido propina, naturalmente.

Os movimentos ameaçadores de Dias e seus aliados antes do depoimento conduziram a negociações discretas, na madrugada de ontem, com pessoas próximas ao governo, de acordo com duas fontes com conhecimento direto das tratativas. Selou-se um armistício entre os dois grupos que dividiam poder na Saúde: centrão e militares. (Hoje, dividem suspeitas de corrupção.)

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Aziz e outros senadores tomaram conhecimento da trégua. Como Dias logo mostrou que não entregaria ninguém, Aziz se irritou e chegou a mencionar publicamente os emails da Casa Civil e o próprio dossiê.

Como o ex-homem do centrão alegou que encontrou por acaso, num chope, o PM que dizia vender vacinas, Aziz viu a abertura para dar voz de prisão por falso testemunho. As mensagens de áudio que estavam no celular entregue por ele à CPI indicam que o encontro fora marcado.

Seja correta, seja equivocada, a decisão severa de Aziz tem potencial para atrapalhar o acordão entre os grupos. Os dois lados temem o desenrolar do caso Covaxin. Apesar das investigações do Ministério Público e da Polícia Federal, os operadores envolvidos no contrato da vacina indiana preocupam-se com a exposição imediata na CPI.

Quanto mais a comissão conseguir jogar luz no caso Covaxin, maiores as chances de que os grupos desentendam-se novamente. É a briga entre eles que pode produzir as respostas mais céleres às suspeitas que pairam no caso.

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Gravações apontam Bolsonaro envolvido em esquema de corrupção

Gravações inéditas apontam o envolvimento direto do presidente da República, Jair Bolsonaro, no esquema ilegal de entrega de salários de assessores na época em que ele exerceu seguidos mandatos de deputado federal (entre os anos de 1991 e 2018).

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Manifestantes lotam Avenida Paulista em novo ato contra Bolsonaro

Uma multidão lotou a Avenida Paulista neste sábado (3) em um novo protesto contra o governo Jair Bolsonaro (sem partido) na capital  de São Paulo. O ato aconteceu pacificamente, mas houve confusão após depredação e ataques a policiais feitos por um pequeno grupo, no momento da dispersão. Militantes do PSDB Diversidade foram agredidos durante o ato por um grupo que utilizava camisas e símbolos do PCO.

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Presidenta da Juventude Socialista de SP convoca para ato contra Bolsonaro

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Por Redação

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