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Exército dos EUA sofre ataque de bomba no Iraque

Exército dos EUA sofre ataque de bomba no Iraque – Um comboio militar da ocupação americana no Iraque sofreu um ataque a bomba na província de Basra nesta segunda-feira (27).

De acordo com a imprensa local, o comboio estava levando equipamentos não-identificados para o Kuwait quando foi atacado em Al Diwaniyah, na autoestrada de Basra.

A explosão causou danos significativos nos veículos, porém ainda não há informações sobre mortos ou feridos graves. Nenhum grupo terrorista até o momento reivindicou o ataque.

O incidente ocorre um dia depois de outro comboio ter sido atacado na mesma região.

O número de ataques a comboios americanos e enfrentamento entre militares americanos da ocupação com civis no Iraque tem aumentado expressivamente nos últimos meses, principalmente depois da saída das tropas dos EUA do Afeganistão.

‘Ocupação ilegítima’

Os iraquianos classificam a presença das tropas americanas no país como ‘ilegítimas’, e pedem a saída imediata das forças dos EUA do Iraque.

Os americanos alegam que as tropas estão no território iraquiano para combater o Estado Islâmico (EI).

Vale lembrar que o EI sofreu uma enorme derrota na Síria após a entrada de tropas russas no conflito, acabando com mais de 70% da presença do grupo terrorista no país.

O Estado Islâmico segue forte em solo iraquiano, que não conta com apoio da Rússia pela ausência de pedido do Iraque por suporte para resolver o ‘problema’.

Na Síria, os EUA também mantém tropas no território sem ter sido convidado pelo governo sírio.

Presença impopular

A presença americana tem sido extremamente impopular. Em 5 de janeiro de 2020, o parlamento do Iraque aprovou de forma esmagadora uma resolução exigindo a saída de todas as tropas americanas do país.

A resolução afirmava que “o governo se compromete a revogar seu pedido de ajuda da coalizão internacional de combate ao Estado Islâmico devido ao fim das operações militares no Iraque e à conquista da vitória”.

Em julho de 2019 o presidente eleito dos EUA, Joe Biden, disse que os americanos iriam se retirar do Iraque.

‘Conselheiros’

No início de dezembro, o assessor de Segurança Nacional do Iraque, Qassem al-Araji, emitiu um comunicado dizendo que a missão de combate dos militares dos EUA havia terminado, mas que as tropas permaneceriam no país atuando como treinadores e conselheiros do exército iraquiano.

Além dessa impopularidade sobre as forças militares de ocupação, a população iraquiana está muito insatisfeita com as recentes eleições, que tem gerado protestos como os ocorridos na última semana por conta dos resultados do pleito, que foram homologados.

Os iraquianos alegam fraude nas eleições e a Fatah tem sido a força politica que mais tem se queixado, colocando manifestantes e militantes partidários em protestos na ‘Green Zone’, onde fica a embaixada americana no Iraque.

Invasão em 2003

Os EUA invadiram o Iraque em 2003 e enviaram mais de 170.000 soldados ao país para derrubar o governo de Saddam Hussein e supostamente destruir suas armas de destruição em massa.

Essas armas nunca foram encontradas.

A ocupação do Iraque ‘acabou’ de forma oficial em 2011, com a retirada de milhares de tropas americanas do país.

No entanto, ainda há tropas e bases operantes no território iraquiano, o que é alvo de críticas internacionais.

Por Radamés Al’Massoud e Thiago Manga (com informações traduzidas de The Cradle).

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Por Redação

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