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Segundo presidente da Argentina, Alberto Fernández, negociação com o FMI é fundamental em meio à atual crise
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, afirmou no último sábado (27) que seu antecessor, Mauricio Macri, deveria pedir perdão ao país devido ao endividamento feito por seu governo junto a organismos como o Fundo Monetário Internacional (FMI).
“Macri causou um dano incalculável”, disse o atual presidente, em entrevista ao programa “Sobredosis de TV”, do canal C5N, com repercussão em diversos veículos de comunicação do país. “Trata-se de algo impagável”, complementou.
Segundo Fernández, o acordo firmado por Macri obriga a Argentina a pagar, ainda em 2021, US$ 18 bilhões ao FMI. Em 2022, o valor sobe para US$ 19 bilhões.
Durante a entrevista, o presidente reafirmou a necessidade de renegociar a dívida. “Não é nosso desejo não pagar, mas é preciso que esse pagamento não se converta em algo que nos prejudique”, explicou.
Para Fernández, o acordo já era ruim antes da pandemia de Covid-19 que assola o mundo. Com o advento da crise sanitária, a possibilidade de saldar a dívida saiu completamente do controle das contas do governo. “Vamos trabalhar para estender esses prazos”.
Caos em Moçambique: rebeldes, mercenários, exército e crianças decapitadas
Cercada desde quarta (24), a cidade de Palma, a poucos quilômetros de um enorme complexo de gás no norte de Moçambique, foi tomada por extremistas neste sábado (27). Há relatos de que grande parte do município de 75 mil habitantes na província de Cabo Delgado tenha sido destruída e de que cadáveres estejam nas ruas, segundo fontes à agência AFP, entre as quais membros da ONG Human Rights Watch.
Conhecida pelo nome de al-Shabaab, a milícia islâmica responsável pelo ataque —sem relação com a organização terrorista de mesmo nome na Somália— já havia feito outra ação na quarta-feira, mesmo dia em que o grupo francês Total anunciou a retomada de obras da refinaria de extração de gás. Com as ações deste sábado, no entanto, a empresa voltou a suspender as operações na região.
Os conflitos forçaram a retirada de cerca de 200 pessoas de um hotel, e alguns dos trabalhadores estrangeiros abrigados ali podem ter morrido em uma emboscada, ainda que os detalhes da ação não estejam claros. O governo de Moçambique confirmou o ataque e disse que forças de segurança iniciaram uma ofensiva para expulsar os extremistas da cidade, mas desde quinta (25) não há declarações oficiais.
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